sábado, 30 de junho de 2012

Olá Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações!

Desejamos a você e aos seus amores um ótimo final de semana com muita paz e saúde!Abraços fraternais.
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

EM RECONHECIMENTO E CONFIANÇA

Senhor:

Somos aqueles trabalhadores da última hora, necessitados do Teu carinho e da Tua compaixão.

Estamos dispostos à lavoura do bem, nada obstante encontramo-nos na dependência de muitos fatores que procedem do passado espiritual.

Tu prometeste que, no momento quando duas ou mais pessoas se reunissem em Teu nome, far-Te-ias presente entre elas. Eis-nos aqui, entrelaçando emoções, procurando o caminho seguro para chegarmos à fonte inexaurível da Tua misericórdia, Companheiro sublime, que nunca nos deixas a sós.

Vivenciando a Tua mensagem conforme as nossas limitações, aguardamos que a Tua condução de Pastor leve-nos ao divino aprisco embora a nossa retentiva na retaguarda.

Filhos da alma:

Tende bom ânimo, mantendo a certeza de que nunca estareis a sós.

Aqueles que atendem ao divino chamado vinculam-se ao Condutor Celeste.

Obstáculos e provações fazem parte do processo evolutivo.

Os metais, para suportarem as intempéries, passam pela aspereza do fogo, assim como a argila que, para resistir, sofre a fornalha, e a madeira, para submeter-se, experimenta os cortes lancinantes nas
suas fibras…

A gema, que reflete a estrela, sofreu a lapidação.

Também a alma, meus filhos, depois dos camartelos do sofrimento e das asperezas que lhe retiram as imperfeições, passa a refletir a Estrela polar do amor.

Nunca vos desespereis! …

Existem Benfeitores queridos que vos assessoram, que participam das vossas noites insones e das angústias dos vossos corações.

Aprendei a ouvi-los, sintonizando com esses anjos tutelares através da oração, pelo pensamento voltado para o Bem.

O Senhor da Vida, que a todos nos conhece, levar-nos-á com segurança ao porto da paz, se permitirmos que Ele conduza a barca do nosso destino.

Confiai em Deus, meus filhos, entregando-vos ao comando do Seu Filho que é o nosso Mestre e Guia.

Temos estado em nossa Casa aqui, com os companheiros devotados à ação inefável do Bem.

Prossegui!

Não vos atemorize a noite, nem vos produza receio a tormenta.

Tudo passa e o Bem permanece.

Vimos hoje ter convosco para vos alentarmos na luta, a fim de que prossigais intimoratos no Bem.

Jesus confia em nós!

Retribuamos essa confiança mediante o serviço no Bem, rogando a Ele, nosso excelso Mentor, que nos abençoe e nos guarde.

Sou o servidor humílimo e paternal de sempre,
pelo Espírito Bezerra de Menezes - Mensagem psicofônica que encerrou a Conferência proferida pelo médium Divaldo Pereira Franco, em data de 20.10.2006, na Associação Espírita de Quarteira, Portugal, Grupo O Consolado

Um vôo para a liberdade

A cidade de Roma estava abarrotada de gente. Eram peregrinos vindos de toda a Europa
para as celebrações do jubileu do ano de 1600, que aconteceriam durante o ano todo.
Especialmente naquele dia a população se aglomerava para contemplar um espetáculo
singular.
As tochas acesas ao longo do caminho iluminavam a pálida manhã de fevereiro.
O filósofo de 52 anos caminhava lentamente sobre as pedras frias...
Descalço e acorrentado pelo pescoço, vestia um lençol branco estampado com cruzes,
demônios e chamas vermelhas.
Aquele homem magro vencia, a passos lentos, os oitocentos metros desde a torre nona,
onde estivera encarcerado, e o campo das flores, ampla praça onde seria executado.
Alguns monges seguiam ao seu lado convidando-o ao arrependimento. De tempos a
tempos aproximavam o crucifixo dos seus lábios, dando-lhe oportunidade de salvar-se.
A população se acotovelava para ver um herege famoso morrer na fogueira...
Chegando à praça, onde a morte o aguardava, o filósofo se negou mais uma vez a beijar
a cruz. Então foi amordaçado, despido e atado a uma estaca de ferro e coberto com
lenhas e palhas até o queixo.
O fogo foi ateado. E enquanto as labaredas chamuscavam-lhe a barba e seus pulmões se
enchiam de fumaça, Giordano Bruno tinha o olhar fixo no infinito...
Enquanto a pele estalava sob o calor das chamas e o sangue fervia nas veias, o notável
filósofo ainda guardava uma convicção: não iria para o inferno.
A certeza de que veria outros sóis, inúmeros mundos celestiais e viajaria através do
infinito, lhe davam uma paz indescritível.
Em seu julgamento, no ano de 1592 em Veneza, Giordano Bruno disse aos seus
julgadores: "Uma vez que a alma não pode ser encontrada sem o corpo e todavia não é o
corpo, pode estar neste ou naquele corpo e passar de corpo em corpo."
Bruno foi morto na fogueira por defender a idéia de que a alma humana poderia, após a
morte, retornar a terra num corpo diferente, e até continuar a sua evolução em outros
mundos além da terra.
Além da crença na reencarnação, ele defendia a idéia de que o indivíduo pode encontrar
a salvação sem a intervenção de terceiros, mas do seu relacionamento direto com Deus,
ao longo de sua jornada na terra.
Foi graças as suas convicções que Bruno não titubeou ante a fogueira que o aguardava...
Bastaria apenas beijar a cruz... Mas ele preferiu a liberdade...
Sabia que as chamas nada mais fariam do que enviar sua alma na direção de outros sóis,
onde poderia viajar através do infinito...
Você sabia?
Você sabia que muitos pensadores ocidentais defenderam a idéia da reencarnação?
Entre eles está o filósofo francês Voltaire, o filósofo alemão Schopenhauer, o estadista
americano Benjamim Franklin, o poeta alemão Goethe, o novelista francês Honoré de
Balzac, e outros mais.
Antes de Cristo também encontramos a crença greco-romana na reencarnação com
Pitágoras, Platão, Cícero, Virgílio entre outros.
Considerando que uma idéia falsa não sobrevive ao tempo, devemos concluir que a
reencarnação é uma verdade que não pode ser apagada, por mais que se tente.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 1 do livro Reencarnação - o elo perdido do cristianismo, de Elizabeth Clare
Prophet, Ed. Nova era.
Professor Edson Alencar- Centro Espirita Chico Xavier Caruaru-PE

Auxílio

Busca e acharás, caminha e chegarás, no entanto, não deves caminhar só.
Enquanto há dor e necessitados, temos o dever de ajudar e amparar aqueles que nos pedem auxílio, de acordo com nossas falhas e posses.
Não se negue a ajudar quando surge a oportunidade.
Lembre-se de que, quando ajudamos é a Jesus que estamos ajudando, quando amparamos é a Jesus que amparamos e assim sucessivamente.
Nos caminhos da vida, encontraremos aqueles que se aproveitarão, devemos lamentar tais atitudes, e, não endurecer nossos corações, por que assim fazem os egoístas e não os caridosos.
De um amigo aos amigos da Fraternidade.

Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos 
da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis

Uma prece

No seu livro O profeta, Gibran Khalil Gibran fala da prece com grande
propriedade: "Vós rezais nas vossas aflições e necessidades. Se pudésseis rezar
também na plenitude de vossa alegria e nos dias de abundância...Pois que é a oração senão a expansão de vosso ser no éter vivente? E se vos dá conforto exalar vossas trevas no espaço, maior conforto sentireis
quando exalardes a aurora de vosso coração. E se não podeis reter as lágrimas quando vossa alma vos chama para orar, ela vos
deveria esporear repetidamente, embora chorando, até que aprendêsseis a orar com
alegria." São considerações bastante oportunas. Estamos acostumados a utilizar a prece apenas como um último e desesperado
recurso.
Quando não se sabe mais o que fazer, a quem mais pedir socorro, suplica-se ao Pai
por auxílio.
Mas será essa a única função da prece?
Ligar o homem a Deus em momentos de desesperança e de sofrimento?
É claro que não.
Por meio da prece entramos em sintonia com Deus e com os Espíritos Superiores
que nos tutelam e acompanham na jornada terrestre.
Esse contato é uma forma eficiente de comunicação em qualquer circunstância.
Pedir, apenas, é uma maneira muito infantil de manter-se em contato com a
Espiritualidade Superior.
Agindo assim, comportamo-nos como aquela criança que apenas se lembra dos pais
quando se fere e se encontra em dificuldades.
Daí sai correndo, choramingando e pula, entre soluços, no colo dos pais em busca
de consolo e de solução fácil e rápida para suas dores.
Ainda somos crianças para Deus.
Crianças que choram diante das contrariedades e que tentam barganhar vantagens
por meio da prece.
Pedimos ao Pai coisas absurdas e que em nada contribuiriam efetivamente para
nossa felicidade.
Queremos que nossas vidas sejam para sempre um mar de rosas, repletas de dias
ensolarados e de prazeres constantes e renovados.
Muitos pensam em Deus e lembram de orar apenas em momentos de sofrimento.
Quando o vento frio do sofrimento, aliado à chuva da desdita nos toca o rosto de
ESPECIAL:
Na Hora do
Testemunho
Herculano Pires
Filosófico
R$ 13,00
Dois pontos luminosos
do Espiritismo, cada um a
seu modo, Chico Xavier e
Herculano Pires somaram
esforços para fazer deste
livro volume vigoroso
em defesa da Doutrina,
a atitude dos fariseus e a
verdadeira psicologia do
Espírita.
forma inclemente, aí então buscamos o colo do Pai, orando humildemente.
Até então, corríamos felizes e despreocupados pelos vales floridos da vida,
acreditando sermos capazes de realizar tudo e qualquer coisa sozinhos.
Quando tudo está bem, imaginamos que a dor não nos tocará jamais.
Por isso, displicentes, não estabelecemos contato com o Pai, pela prece.
Esquecemos de agradecer pelo bem que usufruímos e pelas dádivas numerosas que
nos são ofertadas diária e constantemente.
Crianças que se crêem auto-suficientes.
Seres que ainda precisarão da dor a tocar-lhes as fibras mais sutis da alma para se
darem conta de sua pequenez e de quanto, ainda e sempre, necessitarão do amor e
da bondade do Pai.
***
Faça da prece um meio de comunicação constante com o Criador.
Não são necessários versos decorados, nem fórmulas especiais para estabelecer esse
contato.
É preciso apenas a vontade sincera e a concentração do pensamento no bem, para
que a sintonia se realize.
O Pai está sempre em contato conosco. Compete-nos perceber Sua presença e
permitir-nos dividir com Ele todos os nossos momentos.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. A prece, do livro O Profeta de Gibran Khalil Gibran, ed. Acigi.

ETERNO NAMORO

Uma das causas apontadas para as separações conjugais tem sido o tédio. Aos poucos, a relação que era cálida, doce, vai assumindo um caráter de mesmice, cansaço e rotina.

Os dias do namoro parecem longínquos, quase apagados, surgindo na tela mental como lembranças ligeiras, vez que outra.

São os filhos que surgem, exigindo cuidados e atenções. É o trabalho profissional que requisita redobrado empenho. São as tarefas domésticas, repetitivas e cansativas.

Com tudo isto, cada cônjuge vai realizando o que lhe compete, qual se fosse um autômato, um robô.

Nada que escape à rotina das horas e dos dias. Até o lazer do final de semana, as visitas aos pais de um e de outro seguem programação prévia, com dia e hora marcados.

Não é de admirar que os anos tragam para o aconchego do casal o tédio. Com ele, o desinteresse pelo outro, o relaxamento nas relações e a frieza.

Observando, no entanto, essas relações conjugais duradouras, que completam bodas de prata, de ouro, temos que convir que é possível manter acesa a chama do amor, no transcorrer dos anos.

O amor pode ser comparado a delicada flor, necessitada de cuidados constantes a fim de não fenecer.

O romantismo que caracteriza o período do namoro deve ser mantido.

Importante não abandoná-lo à conta de conceitos como isto é para os jovens. Ou já passou o meu tempo.

Existem atitudes mínimas que dão um especial sabor e um quê de novidade ao relacionamento.

Um telefonema, em plena tarde, inesperado, somente para indagar: Como passa minha amada?

Uma flor colhida no jardim, no frescor da manhã e colocada à mesa do café. Um toque diferente.

Levantar-se antes do outro, preparar uma bandeja com carinho e servir o café na cama. Quantas mulheres sonham com tal deferência!

Um final de semana inédito. Por que não deixar as crianças com os avós ou com a babá e sair para um passeio a dois, redescobrindo a lua, contando estrelas, a ver se o bom Deus já não providenciou outras tantas, desde a época do namoro...

Surpreender o afeto com uma declaração de amor, uma observação gentil ao cabelo, ao traje.

Pequeninas coisas. Quase insignificantes. Mas que fazem a grande diferença entre a rotina e o delicado e perene tempero do amor que nunca fenece.

* * *

Aproveite as horas enquanto você segue lado a lado com seu amor e fale-lhe do que sente, de como ele é importante em sua vida.

Não permita que o tempo transcorra sem um gesto de carinho, uma palavra de ternura.
Decida-se por reviver os dias do namoro, sempre novos, uma descoberta constante do outro.

Não deixe para amanhã, nem programe para o dia do aniversário.

Execute hoje, agora, enquanto é tempo pois que ninguém sabe a hora da partida, quando ficarão somente muitas palavras não ditas, muitos abraços não dados e uma saudade de tudo que não se demonstrou para o outro em afetividade, amor e dedicação.

 Redação do Momento Espírita. Disponível no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Feb
Professor  Edson Alencar Centro Espírita Chico Xavier Caruaru