sábado, 18 de junho de 2011
IMPACIÊNCIA
Assunto importante nas áreas da paciência: a cura da impaciência que freqüentemente alimentamos a detrimento de nós próprios.
Se somarmos os dias e os minutos que sacamos nos créditos do tempo,
a fim de acalentar irritação contra nós mesmos, verificamos que o desespero
manifesto ou oculto se nos erige na existência em fator de dilapidação,
desencadeando enfermidade ou desequilíbrio, desastre ou morte prematura.
E não é só no setor de prejuízo pessoal que o tema nos merece reflexão.
A intemperança mental, à frente de nossas fraquezas ou desacertos, gera
nos outros azedume ou desânimo, tristeza ou prevenção, estragando-lhes a vida.
Nas horas em que nos conscientizamos, acerca dos erros que nos sejam
próprios, acalmemo-nos para pensar,
ao invés de lastimar-nos sem proveito.
Registrar as nossas falhas, diligenciando saná-las ou suprimi-las,
de vez que, menosprezando responsabilidade e compromissos, menosprezamos
a nós mesmos.
Devemos examinar-nos com paciência e
coragem que nos induzam a melhoria.
Teremos errado, fracassado, destruído recursos ou sofrido ilusões e desilusões.
Queixa inútil e auto-piedade, porém, não edificam.
Reconheçamos com sinceridade os obstáculos, mutilações morais,
conflitos e deficiências que ainda nos caracterizam o modo de ser e
que comumente nos fazem cair no chão do arrependimento.
Entretanto, não nos permitamos permanecer estirados em angústia vazia e,
sim, compreendendo os tesouros do tempo de que a Divina Providência nos enriqueceu.
Procuremos reerguer-nos, trabalhar, corrigir-nos e burilar-nos,
tantas vezes quantas se nos faça, necessárias, porque a impaciência,
de qualquer modo, de nada serve e nem ajuda a ninguém.
Rumo Certo- Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
RECURSO ANTISSÉPTICO
Sabe você que intriga e queixa, no fundo, são resíduos de doenças da alma, comparáveis a certas culturas microbianas que decorrem de infecções no corpo.
Lamentação e pessimismo podem alastrar-se através de contágio mental.
Um alarme falso assemelha-se ao estopim curto que suscita a explosão da calamidade, capaz de ocasionar a morte e a dilapidação física de muitas pessoas; a frase cochichada em que se expressam a leviandade e a maledicência, ao arrastar-se, de casa em casa, é também suscetível de ser o veneno que arrase ou prejudique existências numerosas.
Previna-se contra o risco, neutralizando no silêncio qualquer tóxico verbal que alguém lhe esteja administrando.
Nesse trabalho de imunização, comece refletindo que todos somos espíritos imortais e que, um dia, todos nos reencontraremos uns com os outros.
Aceite os agressores por irmãos enfermos necessitados de tratamento espiritual no pronto-socorro da oração.
Compreenda que nós todos, os espíritos ainda vinculados à evolução terrestre, somos igualmente passíveis de erro.
Desculpe qualquer ofensa, seja de quem for ou venha de onde vier.
E continue trabalhando de consciência tranqüila, reconhecendo o nosso dever de tolerar os comentários doentes, nas trilhas do cotidiano, com a certeza de que, no mundo, por enquanto, as conversações infelizes fazem parte do inevitável.
Busca e Acharás - Francisco Cândido Xavier/André Luiz
Midi: ''Meditation From Thais''
Papel: Elzamiga
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