sexta-feira, 29 de abril de 2011

OBRA PESSOAL Emmanuel Francisco Cândido Xavier

 "Quem te enviou ao trabalho da Terra está observando o teu esforço..."  

“A obra de cada um se manifestará.” - Paulo (I Corinthios: 3-13)



Ninguém julgue que seus trabalhos individuais sejam elementos perdidos na vastidão imensurável da obra coletiva.

Tudo está sendo analisado pelas Forças Superiores que dominam a vida.

Se o homem pudesse apreender a extensão das energias que o cercam modificaria toda atitude que não evidenciasse a verdade, renovaria qualquer conceito que fugisse do bem.

Há seres cujo padrão de vida, por enquanto, não poderá se distanciar em excesso das operações propriamente animais.

Mas quantos possuem raciocínio para a indagação da origem e do destino, deveriam compreender que se encontram em uma expressão de lutas transitórias.

Que lhes pede a existência fragmentaria?

Nutrição e reprodução são meios.

O homem, portanto, não tem por finalidade suprema o ato de comer e de perpetuar-se, já convertidos por sua imprevidência em glutonaria e perversidade.

O fim de sua passagem no mundo é aprendizado, é a aquisição do espírito de serviço, é a obra de seu aperfeiçoamento, através de labores duros e persistentes.



O planeta é a oficina luminosa, que jamais se encontrou acéfala.

Quem te enviou ao trabalho da Terra está observando o teu esforço.

Não peças muita apreciação dos que te cercam; eles também são identificados por olhos vigilantes.

Cumpre o teu dever.

As gotas d’água fornecem uma idéia de nosso patrimônio coletivo, mas não somos simples gotas d’água.

Somos filhos de Deus e nossa tarefa pessoal se manifestará, fatalmente, na obra d’Ele.



(Do livro "Luz no Caminho", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

ESPIRITISMO QUE DOUTRINA É ESSA?

É aquela que demonstra que quando crescemos moralmente, de igual qualificamos as nossas companhias espirituais, eliminado as sintonias que vibramos no ódio, na raiva, na crueldade... Quando deixamos de agir de igual por igual, para amar indistintamente, quebramos os grilhões das obsessões infelizes, imunizando-se de todo mal. Dispondo do livre arbítrio, temos em nossas mãos a decisão de ser feliz!

(confrade Cleuzanir Ivantes) Maringá-PR

professor Edson Alencar Centro  Espírita Chico Xavier-Caruaru-PE

Luzes do milênio

Periodicamente, a bondade de Deus remete a Terra focos de luz, que banham a Humanidade com suas presenças. Não falamos de Jesus, desde que Ele é o próprio centro da História, dividindo as águas do pretérito de desacertos humanos da época das luzes dos Seus ensinos. Mas nos recordamos do jovem de Tarso, de nome Paulo. Jovem e ardoroso pregador da lei de Moisés que, após o encontro com Jesus, na estrada de Damasco, torna-se o evangelizador dos gentios. Graças às suas viagens, seu destemor, tornou o Evangelho conhecido em larga parte do mundo de então, chegando até a Macedônia, pregando na Roma dos Césares, colaborando eficazmente na propagação dos ensinos do Cristo. Agostinho de Hipona que, após os anos desorientados da sua juventude, em que cometeu tolices, abraça o Evangelho e dá testemunho de sua fé, em um período de convulsão histórica. Ele chegou a afirmar que estava convencido de que sua mãe, desencarnada, o viria visitar e revelar o que aguarda os homens para além dos portais do túmulo, numa antevisão do que viria mais tarde ensinar a Doutrina Espírita. Francisco de Assis, na Idade Média, vem falar ao povo da doutrina clara e simples do Cristo, remetendo os homens de retorno às fontes primitivas do Cristianismo. Ao seu lado, o suave vulto de Clara, jovem filha da nobreza de Assis, que se volta para os seus irmãos hansenianos, paupérrimos e abandonados pelo preconceito da ignorância então vigente. No terreno da música, Mozart traduz as vozes dos céus em melodias de cristalina sonoridade, enquanto Leonardo da Vinci e Michelângelo imortalizam a beleza na pintura, na escultura, em versos de cores e formas perfeitas. Na ciência e na filosofia despontam missionários da têmpera de Einstein, Pasteur, Voltaire. Dos mais recentes recordamos Gandhi, o apóstolo da não-violência, que provou com o sacrifício de sua vida o que demonstrou Jesus há mais de dois mil anos, ou seja, que o amor triunfa sobre a guerra e a morte. Ante tantas bênçãos, é bom nos questionemos o que estamos delas fazendo e de que maneira temos retribuído o amor e a compaixão de nosso Pai. Permita Deus que saibamos merecer tantas dádivas, mostrando-nos dignos da Sua imensa bondade e sabedoria.

* * *

Michelângelo, ao acabar de talhar no mármore a figura de Moisés, contemplou emocionado o trabalho e, ante a perfeição das linhas que o faziam parecer vivo, bateu com seu instrumento de trabalho no joelho da estátua, ordenando:

Parla , que quer dizer, no idioma italiano: Fala.

Mozart jamais fazia rascunhos das pautas das suas composições.

É como se nelas traduzisse algo que sua alma captava nos arcanos do invisível, surgindo a obra, desde o primeiro momento, primorosa, limpa, sem necessidade de rasuras ou emendas posteriores.

  
Redação do Momento Espírita com base no artigo As luzes do milênio, publicado no Boletim SEI nº 1549, de 06/12/1997.

Professor Edson Alencar Centro Espírita Chico Xavier-Caruaru-PE

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A paz começa em nossa intimidade

A senhora Ann Grace, moradora de uma pequena cidade Norte Americana conta que durante muitos anos costumava ver os meninos da vizinhança a brincar de soldado e bandido. Brincar de guerra, como muitos garotos costumam fazer nos dias de hoje.

Ela teve a oportunidade de ver aquela geração crescer e ir para a Guerra. E as vozes e gritos de comando, que antes eram de brincadeira, tornaram-se para eles uma sangrenta realidade. Agora o "você está ferido! Renda-se!" Era para valer.

Mas, certo dia, quando alguns garotos invadiram o seu jardim, perseguindo outros, com suas metralhadoras de imitação, a Sra. Ann Grace, já com 68 anos de idade, chamou-os para junto de si.

E quando todos os meninos se reuniram ao seu redor, ela lhes falou da guerra, dos armamentos, da loucura de derramar sangue humano.

Exaltou, depois, a paz e suas excelentes vantagens. Convenceu-os, por fim, a abandonar as armas de brinquedo e se servirem dos instrumentos esportivos e bolas que ela havia comprado para eles.

No dia seguinte fizeram uma proclamação, assinada pela Sra. Ann e todos os garotos seus conhecidos. O documento dizia o seguinte: "a paz começa em nossa rua. O mundo em que vivemos seria bem melhor sem armas e com mais justiça e amor."

E o pequeno pacto foi concluído por meio de uma fogueira feita com as armas e munições de brincadeira.

Contemplando, com satisfação, o seu grupo de ex-soldados e bandidos, a veneranda senhora exclamou mais uma vez: "a paz começa em nossa rua."

Parafraseando a Sra. Ann Grace, diríamos que a paz começa em nossa intimidade. Somente depois ela invade o lar, sai para as ruas, se espalha pela cidade e ganha o mundo.

A própria Sra. Grace foi um exemplo disso. Se ela não tivesse sentido na alma a necessidade da paz, não teria proposto o desarmamento aos garotos.

Nos dias atuais, se todos os adultos tomassem uma sábia decisão como a da Sra. Grace, certamente o futuro da humanidade mudaria o seu rumo.

Mas, para isso, é preciso entender que é loucura derramar sangue humano e compreender as excelentes vantagens de se viver em paz.

E essa paz não é apenas a ausência de guerras, mas a paz no seu mais abrangente sentido.

***

Em nome da paz "espalhe amor onde quer que você vá". Primeiro de tudo em seu próprio lar, aos seus filhos e demais familiares.

Depois, ao seu vizinho de porta e aos outros moradores da sua rua.

Não deixe ninguém vir a você sem partir melhor ou mais feliz com a paz que você lhe emprestou.

Seja a expressão viva da bondade de Deus: bondade em sua face, em seus olhos, em seu sorriso, bondade em seu caloroso cumprimento.

Essa é uma ótima receita para se conquistar a paz efetiva.






Equipe de redação do Momento Espírita, história adaptada da revista Seleções do Reader’s Digest, de março/1947 e de conselhos da Madre Tereza de Caulcutá.


Professor Edson Alencar Centro Espírita Chico Xavier-Caruaru-PE

sexta-feira, 15 de abril de 2011

HOMENAGEANDO O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Cessaram, por fim, as lutas fratricidas, desencadeadas pela Revolução de 89 e as que o Terror houvera esculpido em forma de marcas terríveis no organismo da sociedade, abrindo espaço para o vandalismo que pretendera expulsar Deus da França...
Apesar disso, os direitos do homem surgiram das derrotadas ambições apaixonadas dos grupos hostis, fazendo tremular nos altiplanos do pensamento a mensagem de esperança para as criaturas.
As turbas guerreiras também silenciaram por um momento, quando o Corso se fez coroar imperado, na Catedral de Notre Dame , no dia 2 de dezembro de 1804, ao som comovido do coral de duzentas vozes que entoava Pompa e circunstancia, especialmente composta para a festividade, ä qual comparecera o Papa Pio VII.
O século das luzes raiava então sob claridades diamantinas e as hostes do Consolador utilizaram-se da ocasião, a fim de que mergulhassem na névoa carnal os Espíritos de escol, encarregados de resgatar o progresso da humanidade e de promover a felicidade dos seres.
Dois meses antes, no silencio natural que a trégua das belicosidades facultara, reencarnou-se o mártir de Constança, que retornava das cinzas da fogueira hedionda em que tivera o corpo consumido em 1645, para instaurar a Era Nova, nas roupagens de Allan Kardec.
Cientistas destinados a desalgemar as pesquisas dos rigores da escravidão religiosa; filósofos designados para ampliar as áreas do pensamento obscurecido pela ignorância; artistas com propósitos de estabelecer o romantismo, e mais tarde quebrarem as frias linhas do rígido academicismo; religiosos enobrecidos pelo exemplo; incumbidos de libertar o Cristianismo das aberrações dogmáticas; fisiologistas e psiquiatras com domínio do conhecimento mais profundo do ser, programados para desempenhos da sua dignificarão como da diminuição dos seus sofrimentos; investigadores da vida nas suas várias expressões, com tarefas de decifrar o microcosmo e a vida bacteriana, assim como outros heróis da evolução, desceram ao círculo de sombras do mundo, para preparar e estabelecer a Nova Era, na qual, o pensamento do Cristo penetraria a razão e se firmaria na conduta dos indivíduos, facultando o surgimento de uma Ciência de observação, cujos paradigmas especiais estabeleceriam uma filosofia de  comportamento moral e religiosos compatível com o desenvolvimento intelectual do ser humano e da sociedade. Nesse campo rico de sentimento de luz, que germinavam em abençoada seara, Allan Kardec apresentou O Livro dos Espíritos, no dia 18 de abril de 1857.
Na Paris de então, quando as idéias surgiam pela alvorada, amadureciam ao meio-dia e feneciam ao entardecer, o conteúdo desse livro magistral fincou bases duradouras e enfrentou os aranzéis costumeiros, permanecendo irretocável pelos tempos do porvir.
Apresentando, por primeira vez, uma fé racional, que pode enfrentar a razão em todas as épocas da humanidade, portanto, legítima, os seus ensinamentos têm a ver com os mais diferentes ramos da Ciência, propondo uma nobre Filosofia rica de otimismo e bem-estar, cujos alicerces se fundaram na ética-moral proposta por Jesus.
Enquanto desvitalizadas, as doutrinas religiosas do passado oferecem seiva ao materialismo que trombeteava as suas vanglorias embora de curta duração. O Espiritismo veio para iluminar e acalmar as consciências em sombras e tormentos, propondo o modelo do homem de bem, ideal, que se faz construir com os equipamentos do amor, do conheciemnto e da experiência em torno da própria imortalidade.
Estudando Deus e o Infinito, a matéria e o Espírito , a Criação, o principio vital, as causas e os sofrimentos, a encarnação, a desencarnação e a reencarnação, aprofunda análise em torno do intercâmbio espiritual, dos fenômenos que dizem respeito ao sonambulismo e ao êxtase, ao sono e aos sonhos, ás Leis que regem a vida, às esperanças e as consolações, revelando-se como a maior tese síntese do pensamento a respeito do Universo, da vida, dos seres e da sua evolução, causando impacto cultural e firmando novos conceitos nas páginas vivas da História, marco decisivo para a transformação que começou a operar-se no planeta terrestre.
Antes desse livro incomum, obras demarcatórias dos períodos de cultura, ética e civilização abriram espaços especiais para o pensamento.
Reconhecendo-lhes o valor e a oportunidade quando foram apresentadas, O Livro dos Espíritos é a ponte entre o passado e o futuro, num ininterrupto presente, no qual o conhecimento em evolução encontra as causas que o explicam nas várias expressões em que se revela.
Avançando com o progresso, suas lições não foram ultrapassadas; antes tem sido confirmadas em profundidade e significado, preenchendo as lacunas existentes a respeito da causalidade do Universo e da Criação.
Linha mestra da Doutrina Espírita, dele se deriva as quatro outras Obras que formam o edifício cultural do Espiritismo, tornando-se fonte inexaurível de sabedoria e de conforto, dantes jamais encontrada em alguma outra obra conhecida.
Na atualidade, cento e quarenta anos transcorridos, após acompanhar a evolução da Física newtoniana para a nuclear e a quântica; da Biologia para a exuberante Embriologia; da nascente eletricidade para a eletrônica; da Química para as extraordinárias análises radiotivas; dos fenômenos psíquicos para os para psicológicos, psicobiofísicos, psicotrônicos e da transcomunicação instrumental; das viagens de tração animal, a motor de explosão para as conquistas da astronáutica; do telégrafo a fio para as telecomunicações; do fonógrafo incipiente para as técnicas da digitação, somente tem sido confirmadas suas teses, algumas das quais ínsitas nas páginas cm admirável antecedência e precisão...
Enfrentando as teorias de Charles Darwin, de Spencer, de Russell Wallace – que se tornou espírita-, de Schopenhauer, de Nietszche, de Kant, do marxismo, do niilismo, as hectombes das duas guerras mundiais, a decadência da fé religiosa, tem sustentado o seu arquipélago doutrinário com equilíbrio, deslumbrando as mentes de ontem como as de hoje pela força das suas conceituações exatidão dos seus postulados, engrandecendo-se mais ainda ao exaltar Jesus como o modelo e guia da humanidade, o ser mais perfeito que Deus ofereceu ao homem.
Profundamente agradecido a Allan Kardec, o eminente Codificador do Espiritismo, homenageamos O Livro dos Espíritos pelo transcurso do seu centésimo quadragésimo aniversário de publicação, exorando as bênçãos de Deus para que o seu fanal seja alcançado, qual o de construir o homem feliz, livre da dor e das paixões envilecedoras.

 Vianna de Carvalho (espírito), psicografia de Divaldo Franco

 (Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 3-2-1997, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador - BA.)

O Espiritismo
www.oespiritismo.com.br

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Recomece sempre...

O Turista (Autor desconhecido)


Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do
Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito
simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - conclui o sábio.

"A vida na Terra é somente uma passagem...
No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e se
esquecem de ser felizes."

"NÃO SOMOS SERES
HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL,
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA."

ESPIRITISMO QUE DOUTRINA É ESSA?


É  a doutrina que respeita todas as religiões. O Espiritismo assinala que cada pessoa se encontra num momento espiritual próprio, procurando entender à vida na conformidade da sua evolução intelecto/moral. todas as bandeiras religiosas cristãs devem ser portadoras da mensagem deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Deus é o Pai de todos. As diferenças se restringem ao real entendimento dos ensinos morais legados pelo Mestre da Vida.O nosso divino exemplo de modelo e guia da humanidade ilumine todos os corações aflitos.

Professor Edson Alencar do Centro espirita Chico Xavier Caruaru-PE

Cleuzanir Ivantes-Maringá -PR

domingo, 10 de abril de 2011

CAMINHOS DIFERENTES Meimei Francisco Cândido Xavier

"Que será de tua virtude, se não a empregas em beneficio dos outros?..."









Reflexão em torno da "Tolerância".



    Se tens o conhecimento exato disso ou daquilo, não menosprezes quem o ignore.
    Que será de tua verdade se não a utilizas para construir ou abençoar?
    Esclarece amando.
    A semente escondida no solo será talvez, de futuro, a árvore cujo fruto te favoreça e o tronco, aparentemente desprezível, entre os dedos hábeis do artesão, pode vir a ser o violino que interpretará os sonhos do gênio que ainda não conheces.
    Sobretudo, se já adquiriste essa ou aquela qualidade enobrecida, traze-a no estojo da humildade, para que não incomodes a ninguém com o brilho que possas irradiar.
    Que será de tua virtude, se não a empregas, em beneficio dos outros?
    Socorre abençoando.
    Certas plantas de gosto amargo possivelmente estão destinadas a fornecer-te medicamento, em tempo oportuno, e o charco socorrido é capaz de oferecer-te precioso jardim.
    Não constranjas a ninguém com os teus pontos de vista.
    Nem sempre os outros seguirão teu caminho, tanto quanto desejas ou como poderias talvez esperar, mas terão em si e por si obrigações diferentes que lhes foram assinaladas pela Sabedoria de Deus.

(Do livro "Somente Amor", pelos Espíritos Meimei e Maria Dolores, Francisco Cândido Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html



Realização:
Instituto André Luiz
SITE: http://www.institutoandreluiz.org/
LISTA: http://br.groups.yahoo.com/group/instituto_andreluiz/
BLOG: http://institutoandreluiz.blogspot.com/

ESCLARECIMENTO ACERCA DA VIDA PÓS MORTE André Luiz Francisco Cândido Xavier

"Cada criatura atravessa o       portal do túmulo ou transpõe o limiar do berço, levando consigo a visão       conceptual do Universo que lhe é própria..."









Reflexão em torno do Espiritismo:


    "Quando alinhamos nossas despretensiosas anotações acerca de "Nosso Lar" (1), relacionando a nossa alegria diante da Vida Superior, muitos companheiros inquiriram espantados: - "Afinal, o que vem a ser isso? Os desencarnados olvidam assim a paragem de que procedem? Se as almas, em se materializando na Terra, chegam do mundo espiritual, por que as exclamações excessivas de júbilo quando para lá regressam, como se fossem estrangeiros ou filhos adotivos de nova pátria?"
    O assunto, simples embora, exige reflexão.
    E é necessário raciocinar dentro dele, não em termos de vida exterior, mas de vida íntima.
    Cada criatura atravessa o portal do túmulo ou transpõe o limiar do berço, levando consigo a visão conceptual do Universo que lhe é própria.
    Almas existem que varam dezenas de reencarnações sem a menor notícia da Espiritualidade Superior, em cuja claridade permanecem como que hibernadas, na condição de múmias vivas, já que não dispõem de recursos mentais para o registro de impressões que não sejam puramente de ordem física.
    Assemelham-se, de alguma sorte, aos nossos selvagens, que, trazidos aos grandes espetáculos da ópera lírica, suspiram contrafeitos pela volta ao batuque.
    E muitos de nós, como tantos outros, em seguida a romagens infelizes ou semicorretas, tornamos do mundo às esferas espirituais compatíveis com a nossa evolução deficiente, e, além desses lugares de purgação e reajuste, habitualmente somos conduzidos por nossos Instrutores e Benfeitores para ensaios de sublimação a círculos mais nobres e mais elevados, nos quais nem sempre nos mantemos com o equilíbrio desejável, já que nos achamos saudosos de contato mais positivo com as experiências terrestres.
    Agimos, então, como alunos inadaptados de Universidade venerável, cuja disciplina nos desagrada, por guardarmos o pensamento na retaguarda distante, ansiosos de comunhão com o ambiente doméstico, em razão do espírito gregário que ainda prevalece em nosso modo de ser.
    Como é fácil observar, raras Inteligências descem, efetivamente, das esferas divinas para se reencarnarem na esfera física.
    Todos alcançamos as estações do berço e do túmulo, condicionando nossas percepções do mundo externo aos valores mentais que já estabelecemos para nós mesmos, porque todos nos ajustamos, bilhões de encarnados e desencarnados, a diferentes faixas vibratórias de matéria, guardando, embora, o Planeta como nosso centro evolutivo, no trabalho comum.
    Desse modo, a mais singela conquista interior corresponde para nossa alma a horizontes novos, tanto mais amplos e mais belos, quanto mais bela e mais ampla se faça a nossa visão espiritual.
    Construamos, pois, o nosso paraíso por dentro.
    Lembremo-nos que os grandes culpados que edificaram o inferno, em que se debatem, respiram o ambiente da Terra – da Terra que é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Nosso ligeiro apontamento em torno do assunto destina-se, desse modo, igualmente a reconhecermos, mais uma vez, o acerto e a propriedade da palavra de Nosso Divino Mestre, quando nos afirmou , convincente: - "O reino de Deus está dentro de nós." - André Luiz, 1º de setembro de 1955, Uberaba, MG

1)Primeiro livro ditado por André Luiz à Francisco Cândido Xavier, e que deu origem à série.

(Do livro "Vozes do Grande Além", pelo Espírito André Luiz, Francisco Cândido Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
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Campanha: 2011 - Evangelizando Corações

sábado, 9 de abril de 2011

PERTO DE TI


Ouves expressivos comunicados do Plano Espiritual, quanto ao trabalho que te espera no mundo.

Comumente, depois disso, deixas que o próprio pensamento divague ao longe, pesquisando notícias dos males enormes que assolam a Terra.

Sabes que as grandes necessidades reclamam as grandes intervenções, e refletes, para logo, nas missões gigantescas, como sejam: a extinção da guerra, supressão dos preconceitos raciais que prejudicam povos inteiros, a cura de doenças que vergastam a Humanidade ou a decifração dos enigmas da ciência.

Em verdade, tudo isso demanda a presença de missionários especializados; entretanto, urge atendas aos Desígnios Divinos, na execução dos serviços menos importantes que se amontoam, junto de ti.

Talvez não haja, até agora, qualquer chamamento que te peça atuar nos conflitos armados, em outras terras, mas o Senhor te solicita apaziguar os corações que te rodeiam para que a serenidade e a paz te presidam o campo doméstico; é possível que ninguém te aguarde, por enquanto, qualquer contribuição no banimento definitivo das moléstias consideradas insanáveis, no entanto, o Senhor te roga socorro, em favor dos irmãos doentes que choram e sofrem na área de tua influência pessoal e direta:

Provavelmente, não tens ainda a palavra convidada para traçar diretrizes, à frente das multidões; todavia, o Senhor conta com o teu verbo compreensivo e brando, nos círculos de tua convivência, garantindo tranqüilidade e elevação naqueles que te partilham a vida.

Não se sabe se trazes alguma incumbência do Alto para responder aos desafios da Natureza com essa ou aquela descoberta de valor fundamental para a Humanidade, porém é certo que o Senhor te espera a colaboração para que se resolvam pequeninos problemas, no quadro das provações de quantas renteiam contigo na trilha cotidiana.

Todo serviço no bem dos outros tem grande importância perante o Divino Mestre.

Justo, assim, te interesses por todos os assuntos graves do Planeta e forçoso faças quanto possas, a benefício dos companheiros do mundo que se vejam a longa distância da estrada em que transitas, mas é imperioso entendas que o Senhor te aguarda a cooperação decidida, em todas as tarefas de: amor, compreensão, tolerância, apoio fraterno e serviço incessante, em auxílio de todos aqueles que se encontrem perto de ti.




 



pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Alma e Coração, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

ORAÇÃO DA FRATERNIDADE


Senhor!

Somos uma só família de corações a se rearticularem no espaço e no tempo, aprendendo a servir-Te. Ensina-nos a ser mais irmãos uns dos outros. Ajuda-nos para que seja cada um de nós a complementação do companheiro, naquilo em que o nosso companheiro esteja em carência. Se um tropeça, dá que lhe sirvamos de apoio, se outro descansa, ampara-nos a fim de que lhe tomemos o lugar na tarefa sem reclamação e sem queixa. Ilumina-nos o entendimento para que nos convertamos em visão para aqueles que ainda não conseguem enxergar o caminho claro que nos traçaste; o ouvido atento para quantos se incapacitarem no trabalho, entorpecidos na indiferença; a tranqüilidade para os que venham a cair na discórdia e a compreensão de todos os que ainda não logram divisar a luz da verdade!

Senhor, guarda-nos em teu infinito amor para que nos devotemos fielmente uns aos outros e ainda que a névoa do passado nos entenebreça os caminhos do presente, favorecendo-nos a separação ou o desajuste, dá que o clarão de Tua bênção nos refaça as energias e nos restabeleça o senso de rumo para que nós todos, unidos e felizes, sejamos invariavelmente uma família só, procurando escorar-nos, no apoio recíproco, de modo a que, um dia, estejamos integrados em teu serviço na alegria imortal para sempre.




 



pelo Espírito Bezerra de Menezes - Do livro: Taça de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos

terça-feira, 5 de abril de 2011

ESPIRITISMO: QUE DOUTRINA É ESSA?

É a doutrina que esclarece que o exercício da caridade beneficia o doador e o receptor, consoante a máxima do é dando que se recebe. O amor que cobre a multidão de pecados propicia a libertação do jugo da matéria e do egoísmo como fonte geratriz de todos os males. O nosso irmão necessitado é a grande"alavanca" para o crescimento espiritual e, pilar de sustentação da ponte celestial que liga este mundo à pátria celestial a nossa verdadeira morada.


 

(confrade Cleuzanir Ivantes-Maringá-PR)

Professor Edson Alencar -Chico Xavier -Caruaru-PE



VENENO LIVRE - Irmão X/Francisco Cândido Xavier

"O álcool, que destrói milhares       de criaturas, é veneno livre onde quer que vá, e, em muitos casos, quando       se fantasia de champanha ou de uísque, chega a ser convidado de honra       consagrando eventos sociais..."




Reflexão em torno de vícios socialmente aceitos (e estimulados):
VENENO  LIVRE
Irmão X
Francisco Cândido Xavier
Pede você que os Espíritos desencarnados se manifestem sobre o álcool, sobre os arrasamentos do álcool.
Muito difícil, entretanto, enfileirar palavras e definir-lhe a influência.
Basta lembrar que a cobra, nossa velha conhecida, cujo bote comumente não alcança mais que uma só pessoa, é combatida a vara de ferro, porrete, pedra, armadilha, borralho, água fervente e boca de fogo, vigiada de perto pela gritaria dos meninos, pela cautela das donas de casa e pela defesa do serviço municipal, mas o álcool, que destrói milhares de criaturas, é veneno livre, onde quer que vá, e, em muitos casos, quando se fantasia de champanha ou de uísque, chega a ser convidado de honra, consagrando eventos sociais.
Escorrega na goela de ministros com a mesma sem-cerimônia com que desliza na garganta dos malandros encarapitados na rua. Endoidece artistas notáveis, desfibra o caráter de abnegados pais de família, favorece doenças e engrossa a estatística dos manicômios; no entanto, diga isso num banquete de luxo e tudo indica que você, a conselho dos amigos mais generosos, será conduzido ao psiquiatra, se não for parar no hospício.
Ninguém precisa escrever sobre a aguardente, tenha ela o nome de vodca ou suco de cana, rum ou conhaque, de vez que as crônicas vivas, escritas por ela mesma, estão nos próprios consumidores, largados à bebedeira, nos crimes que a imprensa recama de sensacionalismo, nos ataques da violência e nos lares destruídos.
E se comentaristas de semelhantes demolições devem ser chamados à mesa redonda da opinião pública, é indispensável sejam trazidos à fala as vítimas de espancamento no recinto doméstico, os homens e as mulheres de vida respeitável que viram a loucura aparecer de chofre no ânimo de familiares queridos, as crianças transidas de horror ante o desvario de tutores inconscientes e, sobretudo, os médicos encarnecidos no duro ofício de aliviar os sofrimentos humanos.
Qual! Não acredite que nós, pobres inteligências desencarnadas, possamos grafar com mais vigor os efeitos da calamidade terrível que escorre, de copinho a copinho.
É por isso talvez que as tragédias do alcoolismo são, quase sempre, tratadas a estilete de sarcasmo. E creia você que a ironia vem de longe.
Consta do folclore israelita, numa história popular, fartamente anotada em vários países por diversos autores, que Noé, o patriarca, depois do grande dilúvio, rematava aprestos para lançar à terra ainda molhada a primeira vinha, quando lhe apareceu o Espírito das Trevas, perguntando, insolente:
- Que desejas levantar, agora?
- Uma vinha - respondeu o ancião, sereno.
O sinistro visitante indagou quanto aos frutos esperados da plantação.
- Sim - esclareceu o bondoso velho -, serão frutos doces e capitosos. As criaturas poderão deliciar-se com eles, em qualquer tempo, depois de colhidos. Além disso, fornecerão milagroso caldo que se transformará facilmente em vinho, saboroso elixir capaz de adormecê-las em suaves delírios de felicidade e repouso...
- Exijo sociedade nessa lavoura! - gritou Satanás, arrogante. Noé, submisso, concordou sem restrições e o Gênio do Mal encarregou-se de regar a terra e adubá-la, para o justo cultivo. Logo após, com a intenção de exaltar a crueldade, o parceiro maligno retirou quatro animais da arca enorme e passou a fazer adubagem e a rega com a saliva do bode, com o sangue do leão, com a gordura do porco e com excremento do macaco.
À vista disso, quantos se entregam ao vício da embriaguez apresentam os trejeitos e os berros sádicos do bode ou a agressividade do leão, quando não caem na estupidez do porco ou na momice dos macacos.

Esta é a lenda; entretanto, nós, meu amigo, integrados no conhecimento da reencarnação, estamos cientes de que o álcool, intoxicando temporariamente o corpo espiritual, arroja a mente humana em primitivos estados vibratórios, detendo-a, de maneira anormal, na condição de qualquer bicho.
(Do livro "Cartas e Crônicas", pelo Espírito Irmão X, Francisco Cândido Xavier, edição FEB)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

Realização

Sinal especial

Luis XIV,
um dos monarcas de França, baseou o seu reinado no direito divino dos reis. O seu foi o reinado do absolutismo monárquico. Celebrizou-se como o Rei Sol e se mostrou indiferente quanto ao futuro do trono e do povo. Tinha por hábito declarar que após ele, viesse o dilúvio.Viveu toda sorte de prazeres e de abusos. Certa feita, ele recebeu uma denúncia de que se tramava contra o trono. Pediu ao próprio delator que lhe trouxesse a lista dos envolvidos, para que ele os condenasse à morte, por crime contra a pessoa de Sua Majestade. Elaborada a funesta lista, foi-lhe apresentada, sendo que aqueles que conspiravam contra o monarca tinham o seu nome assinalado por uma cruz. O rei observou, com cuidado, a relação. De repente, pareceu atentar para algo em particular, tomou-se de espanto e largou a lista sobre a mesa de trabalho. Perturbado, declarou: Não posso condenar esses homens. Eles estão com os seus nomes marcados pelo instrumento com que mataram o inocente. Narra a História que ele a todos perdoou. Apesar de seus tantos desmandos, naquele momento, o rei foi tocado pelo símbolo da barbárie com que pretenderam silenciar a verdade, no episódio do Calvário. Foi um momento de aprendizado. Uma lição de vida para outras vidas. À semelhança dele, todos nós, em nossas vidas, defrontamo-nos com momentos de sérias decisões Quantas vezes teremos agido de forma incorreta, por não nos apercebermos da mensagem do Cristo que nos busca atingir a mente e o coração? Todos os seres pensantes experimentam tais chances psicológicas de crescimento. São desafios para a própria iluminação e conquista da sabedoria que, infelizmente, nem sempre sabemos aproveitar. Há momentos muito próprios para o aprendizado das lições que a vida oferece. Preciso é que saibamos identificá-los, de forma a lucrar, ganhando maturidade. Necessário é que nos façamos atentos ao que nos rodeia.Aqui é um amigo imerso em um mar de dívidas, pela própria incúria. Aprendizado de sensatez para nós. Oportunidade de auxílio que se faz presente.  Ali é alguém a chorar as dores de um amor perdido pelo desencadear do egoísmo de que se faz portador. Aprendizado de renúncia e ponderação para nós. Oportunidade de elucidar, convidando-o à tentativa de renovação. É importante viver intensamente cada momento, florescendo onde nos encontremos, com o que tenhamos, sem tormentos de desejar estar em outro lugar, outro tempo, outra circunstância. O melhor momento é o que se vive, por se constituir em momento de construção do nosso futuro de felicidade e perfeição.

* * *

Bendize a oportunidade que tens de semear. Amanhã será a hora de recolher.

Aproveita as horas e cultiva a esperança por onde passes. Lembra que o rio das oportunidades passa e suas águas não retornam nas mesmas circunstâncias, nem nas mesmas situações.

 ESPECIAL:

Livro Momento Espírita Vol. 9

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Lições de vida, do livro Vida: desafios e soluções, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal, e no verbete Oportunidade, do livro Repositório de Sabedoria, v. 1, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Professor Edson Alencar- Chico Xavier  Caruaru – PE.