domingo, 27 de março de 2011

COM JESUS André Luiz

A renúncia será um privilégio   para você.
O sofrimento glorificará sua   vida.
A prova dilatará seus poderes.
O trabalho constituirá título de   confiança em seu caminho.
O sacrifício sublimará seus   impulsos.
A enfermidade do corpo será   remédio salutar para a sua alma.
A calúnia lhe honrará a tarefa.
A perseguição será motivo para   que você abençoe a muitos.
A angústia purificará suas   esperanças.
O mal convocará seu espírito à   prática do bem.
O ódio desafiar-lhe-á o coração   aos testemunhos de amor.
A Terra, com os seus contrastes e   renovações incessantes, representará bendita escola de aprimoramento   individual, em cujas lições purificadoras deixará você o egoísmo para sempre   esmagado.

Do livro "Agenda Cristã", pelo Espírito   André Luiz, Francisco C. Xavier)
NOTA: O   link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas   respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

 

EVANGELIZAR Bezerra de Menezes


"Os tempos são   chegados, os corações aflitos pedem amparo, os desesperados suplicam   luz.  Há um grito que ressoa pelo infinito: Pai, socorre-nos!...

Evangelizem..   Evangelizemos!


Ao término do século XX, o século chamado   das luzes, estamos convocando os obreiros de boa vontade para a tarefa divina   de evangelizar.
Evangelho é sol nas almas, é luz no   caminho dos homens, é elo abençoado para união perfeita!
Evangelizemos nossos lares doando à   nossa família a bênção de hospedarmos o Cristo de Deus em nossas casas.  
A oração em conjunto torna o lar um   santuário de amor onde os espíritos mais nobres procuram auxiliar mais e mais,   dobrando os talentos de luz que ali são depositados.
Evangelizemos nossas crianças, espíritos   forasteiros do infinito em busca de novas experiências, à procura da evolução   espiritual.
Sabemos que a Terra é um formoso   Educandário e o Mestre Divino, de sua cátedra de Amor, exemplifica pela   assistência constante, o programa a ser tratado.
Evangelizemos nossos companheiros de   trabalho, pelo exemplo na conduta nobre, pelo perdão constante.
Evangelizemo-nos, guardando nossas mentes   e nossos corações na bênção dos ensinos sublimes.
Estamos na Terra mas alistamo-nos nas   fileiras do Cristianismo para erguemos bem alto a bandeira de luz do Mestre   Divino: “Amai-vos uns aos outros como vos tenho amado”.



Evangelizemos.



Os tempos são chegados, os corações   aflitos pedem amparo, os desesperados suplicam luz.

Há um grito que ressoa pelo infinito!  

Pai, socorre-nos!



Filhos, somente através do Evangelho   vivido à luz da Doutrina Espírita, encontrará o homem a paz, a serenidade e o   caminho do amor nobre.

Conclamamos os corações de boa   vontade:



Evangelizem;

Evangelizemos.



Acendamos a luz dos ensinos divinos para   que a Terra se torne um sol radioso no infinito, conduzindo uma Família humana   integrada nos princípios da vida em hosanas ao seu Criador.



Filhos, peçamos ao Pai inspiração e   prossigamos para o alto porquanto somente Cristo com o Seu saber e o Seu   coração de luz poderá iluminar nossos caminhos.



Bezerra

(Mensagem psicografada pela médium   Maria Cecília Paiva na
Federação Espírita Pernambucana, em reunião pública   do dia 18 de julho de 1979).

sábado, 26 de março de 2011

A LUZ DO EVANGELHO Emmanuel


Empobreçamo-nos de vaidade e orgulho, de ambição e egoísmo e, certamente, a verdade nos impelirá aos planos mais altos da vida.
Ilusões e exigências são adensamento de névoas em torno de nossa visão espiritual.
 
Jesus, no ensinamento evangélico, não exaltava os indigentes de educação ou de energia! Salientava a triste condição das almas que amontoam, ao redor dos próprios passos, ouro e títulos convencionais no exclusivo propósito de dominação entre os homens, acabando emparedadas em pergaminhos dourados e cintilantes molduras, à maneira de cadáveres em mausoléus de alto preço.
 
É justo usar os patrimônios de inteligência e reconforto que o mundos nos oferece à solução dos nossos problemas evolutivos, mas é indispensável saber distribuir com espontâneo amor as facilidades que a Terra situa em nossas mãos a fim de que a fé não brilhe debalde em nossa rota.
 
O Senhor, em surgindo na manjedoura, estava pobre de bens materiais, mas sumamente rico de luz.
 
Mais tarde, no madeiro infamante, encontrava-se pobre de garantias humanas, mas infinitamente rico de Vida Eterna.
 
Empobreçamo-nos de exclusivismo e enriqueçamo-nos de serviço edificante! Nessa estrada de sintonia com o Alto, atingiremos, em breve tempo, os tesouros da Vida Eterna!...
 
(Do livro "Alma e Luz", pelo Espírito Emmanuel, Francisco C. Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

EDUCAÇÃO EVANGÉLICA Emmanuel


Todas as reformas sociais, necessárias nos vossos tempos de indecisão espiritual, têm de processar-se sobre a base do Evangelho.
Como? poderá objetar-nos. Pela educação, replicaremos.
 
O plano pedagógico, que implica esse grandioso problema, tem de partir ainda do simples para o complexo. Ele abrange atividades multiformes e imensas, mas não é impossível. Primeiramente, o trabalho de vulgarização terá de intensificar-se, lançando, através da palavra falada ou escrita do ensinamento, as diminutas raízes do futuro.
 
Toda essa demagogia filosófico-doutrinaria que vedes nas fileiras do Espiritismo tem a sua razão de ser. As almas humanas se preparam para o bom caminho. A missão do Cristianismo, na Terra, não era a de mancomunar-se com forças políticas que lhe desvirtuassem a profunda significação espiritual para os homens. O Cristo não teria vindo ao mundo para instituir castas sacerdotais, nem para impor dogmatismos absurdos. Sua ação visava justamente a necessidade de remodelar-se a sociedade humana, eliminando-se os preconceitos religiosos, constituiu essa ação a causa da sua cruz e do seu martírio, sem nos desviarmos, contudo, do terreno das profecias que o anunciavam.
 
Todas as atividades bélicas, todas as lutas anti-fraternas no seio de povos ir­mãos, quase todos os absurdos que complicaram a vida do homem vieram da escravização da consciência pessoal ao conglomerado de preceitos dogmáticos das igrejas que se levantaram sobre a doutrina sagrada do Divino Mestre, contrariando as suas bases, digladiando-se mutuamente, condenando-se urnas às outras, em nome de Deus.
 
Aliado ao Estado, o Cristianismo deturpou-se, perdendo as suas características divinas.
 
Sabemos todos que a humanidade terrena atinge atualmente as culminâncias de um dos seus mais importantes ciclos evolutivos. Nessas transformações, há sempre necessidade do pensamento religioso, mantendo a espiritualidade das criaturas em momentos tão críticos. A idéia cristã se encontrava afeta o trabalho de sustentar essa coesão de sentimentos de confiança e de fé, por parte das criaturas humanas, nos seus elevados destinos. Todavia, encarcerada nas grades dos dogmas católicos, a doutrina de Jesus não poderia de modo algum amparar o espírito humano nessas dolorosas transições.
 
Todas as exterioridades da igreja deixam nas almas atuais, sedentas de progresso, um vazio muito amargo.
 
E, justamente, quando o positivismo alcançava o absurdo extremo da negação com Augusto Comte e o catolicismo tocava a suprema extravagância das afirmativas com Pio IX, proclamando a suposta infalibilidade papal, o Céu deixa cair sobre a Terra a revelação abençoada dos túmulos. O Consolador, prometido pelo Mestre, chegava no momento oportuno. Urgia reformar, reconstruir, aproveitar o material ainda firme, para destruir os elementos apodrecidos, na reorganização do edifício social.
 
É por isso que a nossa palavra bate insistentemente nas antigas teclas do Evangelho cristão, porquanto não existe outra fórmula que possa dirimir o conflito da vida atormentada dos homens. A atualidade requer a difusão dos seus divinos ensinamentos. Urge, sobretudo, a criação de núcleos verdadeiramente evangélicos, por onde se possa veicular a orientação cristã que por sua vez deverá ser mantida no lar, pela dedicação dos seus chefes As escolas do lar são mais que precisas, em vossos tempos, para a formação do espírito que atravessará a noite de lutas que a vossa Terra está vivendo, em demanda da gloriosa luz do porvir.
 
Há necessidade de iniciar-se o esforço de regeneração em cada individuo, dentro do Evangelho, com a tarefa, nem sempre amena, da auto-educação, evangelizado o individuo, evangeliza-se a família; regenerada esta, a sociedade estará em caminho de sua purificação, reabilitando-se simultaneamente a vida do mundo.
 
Não preconizamos a educação defeituosa de determinadas noções doutrinárias, mas facciosas, por facilitarem na alma infantil a eclosão de sectarismos prejudiciais e incentivarem o espírito de separatividade. Não concordamos tampouco com a educação ministrada nos moldes desse materialismo demolidor, que não vê no homem se não um complexo celular, onde as glândulas, com as suas secreções, criam uma personalidade fictícia e transitória.
 
Não são os sucos e os hormônios, em sua mistura adequada nos laboratórios internos do organismo, que estruturam o espírito imortal. Ao contrário dessa visão audaciosa dos cientistas, são fluidos imponderáveis e invisíveis; atributos da individualidade que preexiste ao corpo e a ele sobrevive, que dirigem todos os fenômenos orgânicos que os utopistas da biologia tentam em vão solucionar com a eliminação da influência espiritual. Todas as câmaras misteriosas desse aparelho admirável, que é o mecanismo or­gânico do homem, estão repletas de uma luz invisível para os olhos mortais.
 
As atividades pedagógicas do presente e do futuro terão de caracterizar-se pela sua feição evangélica e espiritualista, se quiserem colaborar no grandioso edifício do progresso humano.
 
Os estudiosos do materialismo não vêem que todos os seus estudos apenas se baseiam na transição e na morte. Todas as realidades da vida se lhes conservam inapreensíveis pelas faculdades sensoriais. Suas analises objetivam somente a carne perecível. O corpo que estudam, a célula que examinam, o composto químico submetido á critica minuciosa são acidentais e passageiros.
 
Os materiais humanos postos sob os seus olhos pertencem ao domínio da transformação, através do suposto aniquilamento. Como poderá, pois, esse movimento de extravagâncias do espírito humano presidir á formação da mentalidade geral que o futuro requer para realização dos seus grandiosos projetos? A intelectualidade acadêmica está fechada no circulo da opinião dos catedráticos, como a idéia religiosa está presa no cárcere dos dogmas absurdos.
 
Os cristãos novos terão de marchar contra esses gigantes, com a liberdade dos seus atos e de suas idéias.
 
Por enquanto, todo o nosso trabalho objetiva a formação da mentalidade cristã por excelência, mentalidade purificada, livre dos preceitos e preconceitos que impedem a marcha da humanidade. Formadas estas correntes de pensadores esclarecidos no Evangelho, entraremos então no ataque ás obras. Os jornais educativos, as revistas, os livros, os centros de estudos, os clubes do pensamento evangélico, as assembléias da palavra, o filme que ensina e moraliza, tudo sobre base do sentimento cristão, não constituem uma utopia dos nossos corações.
 
Essas obras que hoje surgem, vacilantes e indecisas, no seio da sociedade moderna, experimentando quase sempre um fracasso temporário, indicam que a mentalidade evangélica não está ainda edificada. Os andaimes, porém, aí estão, esperando o momento final da imponente construção.
 
Toda a tarefa, no momento, é formar o espírito genuinamente cristão; terminado esse trabalho, os homens terão atingido o dia luminoso da paz universal e da concórdia de todos os corações.
 
(Recebida pelo médium Francisco Xavier em 20 de setembro de 1936.)
Fonte: Reformador – novembro, 1936
 
(OBS.: Mensagem com a ortografia original no anexo)

O Universo numa casca de noz

"Eu poderia viver recluso numa casca de noz e me considerar rei do espaço infinito." - assim disse Hamlet, o inesquecível personagem de Shakespeare. 

Stephen Hawking, o célebre astrofísico inglês, inicia exatamente com esta idéia, sua obra intitulada "O Universo numa casca de noz", que segue os passos de seu best-seller "Uma breve história do tempo."
 

No volume, o matemático explica, com uma linguagem mais acessível, os princípios que controlam o Universo.
 

Porém, primeiramente, Hawking apresenta-se como profundo admirador deste misterioso cosmos, questionando se ele realmente é infinito, ou apenas enorme.
 

Se ele é eterno ou apenas tem uma longa vida. E como nossas mentes finitas poderiam compreender um Universo infinito.
 

O autor acredita que ainda existam muitas coisas a serem descobertas, mas apresenta-se otimista, dizendo que muito já alcançamos.
 

A casca de noz de Hamlet representa a pequenez de nossa compreensão, da extensão de nossas forças.
 

Mas também demonstra a capacidade do ser humano de utilizar sua mente para explorar todo este Universo.
 

E avançar audaciosamente por ele, por onde até mesmo "Jornada nas estrelas" teme seguir.
 

Por enquanto, somos os encantados com tantas descobertas, encantados com a grandeza de Deus e Suas leis, que fazem com que tudo esteja onde deva estar, e no tempo certo.
 

Vejamos quantas maravilhas:
 

O planeta Júpiter, o maior dos orbes de nosso sistema, que comportaria em seu interior 1.000 planetas Terra, quando foi criado, poderia ter se transformado em estrela.
 

Caso isso tivesse ocorrido, teríamos dois Sóis, ao invés de um, e um dia permanente, sem noite alguma, o que impossibilitaria a vida neste mundo.
 

Poderíamos falar um pouco sobre as distâncias do espaço, que certamente nos deixariam desnorteados.
 

Tomemos por exemplo a estrela mais próxima da Terra, depois do Sol, Alfa Centauri.
 

Ela está a apenas 4 anos luz da Terra. Parece pouco, não? Então imaginemos tomar um foguete na Terra, viajando numa velocidade muito grande - 100.000 quilômetros por hora.
 

Se rumássemos para nossa vizinha, teríamos uma pequena jornada de cerca de 24.600 anos para alcançá-la. Não é algo surpreendente?
 

Deveremos nos sentir insignificantes perto de tudo isso? Perto das bilhões de galáxias existentes?
 

Certamente que não. Ao contrário, devemos nos sentir privilegiados de viver num Universo tão grandioso, e de fazer parte dele como Espíritos em evolução constante.
 

A próxima conclusão sábia e racional, será a de que não podemos ter a pretensão de nos imaginarmos sozinhos neste espaço sem fim.
 

Seria "um imenso desperdício de espaço", como afirma o cientista Carl Sagan.
 

Assim, tenhamos neste macrocosmos mais uma prova da existência de uma Inteligência Suprema, de uma causa primária de todas as coisas, que rege nossas vidas e destinos através de leis perfeitas.
 

* * *
 

"Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência.
 

Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil.
 

Certo, a esses mundos há de Ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista.
 

Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes."


Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na obra O universo em uma casca de noz, de Stephen Hawking, ed. Mandarim e do item 55 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb



Professor Edson Alencar- Chico Xavier  Caruaru – PE.

Pensamento


"O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo... Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito."

QUE DOUTRINA É ESSA?

Que procura compreender e ajudar os Espíritos doentes, ignorantes e obsessores e não expulsá-los simplesmente. Todo processo obsessivo se resolve reeducando as partes envolvidas com a mudança de
condutas e vibrações de paz e harmonia, vigiando conforme adverte o Evangelho
que uma vez limpa a casa, deve cuidar para que outros mais não voltem a
ocupá-la.

(Confrade Cleuzanir Ivantes-Marigá -PR)

Professor Edson Alencar Centro Espirita Chico Xavier-Caruaru-PE.

Tudo passa

Certamente, você já deve ter passado por dias difíceis, onde os passos, antes ligeiros, se fazem contados, e onde o cenho pesado descreve as paisagens do coração. Nesses dias, tem-se a impressão de que o ar se mostra pesado e cortante, que o céu é menos azul e que o riso e a espontaneidade
desapareceram de nós mesmos.
São dias de desafios, que ocorrem com qualquer um de nós, nos oferecendo o aprendizado e o entendimento que a vida é escola a oferecer inúmeras lições.
Algumas vezes esses dias nascem das dificuldades financeiras, onde o dinheiro parece minguar, até mesmo para as contas mais básicas da manutenção da família.
Doutra feita, os dias sombrios surgem lentamente, no dia-a-dia da convivência familiar, seja no filho difícil, a nos exigir amor incondicional, ou no cônjuge exigente, a nos demandar paciência e compreensão.
Não raro, são as pequenas tarefas comezinhas, que vão, qual picadas de agulha, pouco a pouco, minando nossa disposição e esforço por bem conduzir a vida.
Conta-se que o Apóstolo da Caridade, Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico Xavier, estava passando por uma fase muito dura em sua vida.
Os problemas familiares se avolumavam, a incompreensão alheia se mostrava intensa e isso tudo lhe enchia o coração de inquietações e dores.
Um dia, em que as dores se mostravam mais profundas, recorreu Chico Xavier ao seu mentor espiritual, Emmanuel, a fim de fazer-lhe uma solicitação.
Rogou Chico se Emmanuel poderia fazer um pedido, solicitar um conselho a Maria Santíssima, a mãe de Jesus, que, com seu coração amoroso e materno, pudesse lhe dar um conselho em momento tão amargo de sua vida.
Emmanuel lhe respondeu que iria encaminhar sua solicitação. Passados alguns dias, retorna o Espírito venerável com a resposta de Maria, mãe de Jesus.
Chico, diz Emmanuel, Maria manda lhe dizer o seguinte:
"Tudo passa". E o sábio médium acolhe aquelas palavras curtas entendendo o seu significado. Afinal, tudo passa.
Assim acontece conosco. As borrascas da vida são desafios para o desenvolver das virtudes. Elas nos exigem ora a paciência, ora a compreensão, tantas vezes nos convidam a cultivar a fé.
Todos esses desafios estão sob os olhos de Deus, que cuida de cada um de nós atentamente, sabendo quais as melhores lições para cada um de nós, Seus filhos.
No momento da dificuldade, quando as dores parecem intensas, quando as forças parecem se esvair, e quando temos a certeza que iremos sucumbir, há que se lembrar do conselho de Maria Santíssima: Tudo passa.
Dores e tormentos são lições para a alma que, ao bem conduzi-las, passa a compreender melhor as Leis de Deus, os desígnios da vida, amadurecendo seus valores.
Por mais intensos sejam os desafios de hoje, amanhã estes mesmos se transformarão em lembranças na mente e valores perenes no coração.

Redação do Momento Espírita.

Professor Edson Alencar Centro Chico Xavier Caruaru

sexta-feira, 18 de março de 2011

O Centro Espírita

Quando uma pessoa entra no Centro Espírita, que tem uma psicosfera vibratória adequada, já esta protegida dos seus desafetos. Quando ela se adentra, os espíritos benevolentes começam a fazer um tratamento adequado, segundo as necessidades que apresenta. 
Então, verifica-se que durante a palestra há verdadeiros fenômenos nessa área, porque o encarnado está fora da sintonia do desencarnado, que o está atormentando, e prestando atenção ao conteúdo da exposição. Esta ocorrência permite aos benfeitores espirituais a realização de cirurgias perispirituais, visando, assim, colocar um ponto final naquelas ligações fluídicas, que são o motivo da implantação da obsessão no que se refere ao encarnado. Ali, ouvindo a palestra, ele se renova mentalmente, emocionalmente e, durante todo aquele percurso, ocorre o que se pode chamar de uma veemente psicoterapia de apoio para o encarnado, porque o mesmo recebe uma terapia de ordem psicológica de salutar eficiência para a questão desobsessiva. 
Quando sair da Casa Espírita, vai depender dele próprio a continuidade dos benefícios, permanecendo na sintonia do bem, ou, então, voltar a sintonizar em uma faixa vibratória inferior e, portanto, com seus desafetos desencarnados. 
Vigiai e Orai, disse o Mestre Incomparável: JESUS!

Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psicografia de Divaldo Franco. Livro: Trilhas da Libertação
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A elegância dos pensamentos ajusta o meio ambiente em que viveis, para chamados fraternos e para uma conversação sadia, desamarrando do núcleo da vida, a expressão do amor, de modo a participar, na mesma freqüência, a razão. Para que tudo isso se faça, o esforço próprio é imprescindível, dia a dia. A auto-educação haverá de se processar passo a passo, e a vigilância deve arregimentar todas as forças possíveis nessa imensurável batalha que somente termina na pureza espiritual.

Miramez (espírito) / psicografia de João Nunes Maia. Livro: Horizontes da Mente
........................

Quando predominarem, nos quadros da evolução terrestre, os discípulos que se sentem administradores do Senhor, operários do Senhor e cooperadores do Senhor, a Terra alcançará expressiva posição no seio das esferas. 
Imitando o exemplo de Paulo, sejamos fiéis servidores de Cristo, em toda a parte. Somente assim estaremos a caminho de um mundo melhor.

Emmanuel (espírito) / psicografia de Chico Xavier. Livro: Fonte Viva


O Espiritismo

QUE DOUTRINA É ESSA?

Que deste o início dos tempos, os Espíritos têm orientado  na necessidade de realizar uma viagem interior para nos conhecemos e conscientizar-se das nossas reais necessidades.Alcançada a auto-iluminação resultará factível resgatar a saúde espiritual ameaçada pelos interesses fugitivos. Assim, podemos proporcionar o bem e diminuir nossos sofrimentos. O espírito Joana de Angelis
nos fala: "O psiquismo Divino flui através de mim, Deus sustenta-me e conduz-me todos os dias da minha vida."

(Confrade Cleuzanir IvanteMarigá-PR).

Professor Edson Alencar Centro Espirita Chico Xavier-Caruaru-PE

segunda-feira, 14 de março de 2011

MOMENTO DE REFLEXÃO

O Representante Celeste

O Evangelho de Lucas conta que, respeitando a tradição, Maria e José levaram Jesus ao Templo de Jerusalém, a fim de que o menino fosse apresentado ao Senhor. 

Naquela cidade havia um ancião de nome Simeão que havia recebido um aviso, através de sua mediunidade intuitiva, de que ele não morreria sem que visse o Cristo, o ungido de Deus.
 

Por isso, todos os dias, ele comparecia ao Templo de Jerusalém e ficava observando os casais chegarem com os seus meninos nos braços. Guardava a certeza de que quando o Cristo aparecesse, ele seria avisado.
 

Assim, naquele dia, ao ver José, Maria e o bebezinho no colo materno se aproximou e pediu para tomar a criança nos braços.
 

Os mensageiros celestiais não o haviam enganado. Ele estava carregando nos braços o Cristo. Conhecedor das escrituras, ele se afastou alguns passos do casal, e contemplando o garotinho lhe perguntou:
 

Celeste menino, por que é que nasceste na palha humilde da manjedoura já que vieste para representar os interesses do eterno Senhor da Terra?
 

Por que não nasceste ao lado do imperador Augusto, para defender o flagelado povo de Israel?
 

Longe dos senhores romanos, como é que garantirás a causa dos humildes e dos justos?
 

Por que não escolheste nascer entre os magistrados? Assim, poderias Te movimentar entre legionários e tribunos, visando a libertação.
 

Jesus menino o escutou e lhe mostrou um sublime sorriso. O ancião, com os olhos úmidos pelo pranto da emoção, continuou:
 

Dize-me, criança, onde representarás os interesses de Nosso Pai? Haverás de Te sentar ao lado dos poderosos? Escreverás novos livros da sabedoria?
 

Será que improvisarás discursos que tornem pequenos os maiores oradores de Roma e de Atenas? Acaso, conseguirás amontoar dinheiro suficiente para redimir todos os escravos que sofrem?
 

Por acaso, erguerás um novo templo de pedra, onde o rico e o pobre aprendam que são filhos de Deus?
 
Houve um longo intervalo. A criança lhe sorria. Sacudia os bracinhos, entre os panos em que estava envolta.
 

Finalmente, Simeão perguntou:
 

Dize-me, ó divina criança, onde representarás os interesses do Nosso Supremo Pai?
 

O menino ergueu, então, a pequenina mão direita e bateu, muitas vezes, naquele peito envelhecido que se inclinava já para o sepulcro.
 

Nesse momento, Maria se aproximou e retomou Jesus nos braços.
 

Somente depois da morte do corpo é que Simeão veio a saber que o menino celeste lhe dera a resposta.
 

No gesto silencioso, Ele quisera dizer que não vinha representar os interesses do céu nas organizações terrenas, por mais respeitáveis que fossem.
 

Ele, Jesus, vinha da casa do Pai para O representar na Terra, no coração dos homens.
 

* * *
 

As sementes do reino dos céus estão dentro de nós. Descubramo-las e as tratemos com a água da nossa boa vontade, o sol do nosso esforço e a terra especial do nosso desejo do bem, a fim de que frutifiquem em esperança e paz para a Humanidade.

Redação do Momento Espírita com base no cap. Três horas, do livro Remotos cânticos de Belém, de Wallace Leal V. Rodrigues, ed. O clarim.

Professor  Edson Alencar Centro espírita Chico Xavier –Caruaru-PE

Nosso Lar (Resumo do livro) André Luiz, psicografado por Chico Xavier - Parte 01

PREFÁCIO COMPLETO:
"A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso.
Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração! É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!...
Seria extremamente infantil a crença de que o simples "baixar do pano" resolvesse transcendentes questões do Infinito.
Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador.
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!
Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas.
Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa.
Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma idéia dessa verdade fundamental.
Grato, pois, meus amigos!
Manifestamo-nos, junto a vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos alguém com a idéia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer".
E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.
Que o Senhor nos abençoe." - ANDRÉ LUIZ

NAS ZONAS INFERIORES - Após o desencarne, André Luiz despertou em paisagem que, quando não totalmente escura, parecia banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa, que os raios do Sol aquecessem de muito longe. Ele narra: "Cabelos eriçados, coração aos saltos, medo terrível senhoreando-me, muita vez gritei como louco, implorei piedade e clamei contra o doloroso desânimo que me subjugava o espírito... Formas diabólicas, rostos alvares, expressões animalescas surgiam, de quando em quando, agravando-me o assombro."
André Luiz conta que, entre angustiosas considerações, em momento algum o problema religioso surgiu tão profundo aos seus olhos. Os princípios puramente filosóficos, políticos e científicos figuravam-se extremamente secundários para a vida humana. Porém, semelhante análise surgia tardiamente. Conhecera as letras do Velho Testamento e muita vez folheara o Evangelho; entretanto era forçoso reconhecer que nunca procurara as letras sagradas com a luz do coração.
- "Suicida! Suicida! Criminoso! Infame!" - gritos assim cercavam-no de todos os lados. Torturava-o a fome, a sede o escaldava. Comezinhos fenômenos da experiência material patenteavam-se aos seus olhos. A barba crescera, a roupa começara a romper-se.
- "Que buscas, infeliz? Aonde vias, suicida?" Tais objurgatórias, incessantemente repetidas, perturbavam-lhe o coração. Por que a pecha de suicida, se fora compelido a abandonar a casa, a família e o doce convívio dos seus?

O SOCORRO - E quando as energias faltaram de todo, quando André se sentiu absolutamente colado ao lodo da Terra, sem forças para reerguer-se, ele pediu ao Supremo Autor da Natureza que lhe estendesse mãos paternais. Quanto tempo durou a rogativa? Quantas horas consagrou à súplica, de mãos postas, imitando a criança aflita? Estaria então completamente esquecido? Não era, igualmente, filho de Deus, embora não cogitasse de conhecer-lhe a atividade sublime quando engolfado nas vaidades da experiência humana? Ah, é preciso haver sofrido muito, para entender todas as misteriosas belezas da oração; é necessário haver conhecido o remorso, a humilhação, a extrema desventura, para tomar com eficácia o sublime elixir de esperança.
Foi nesse instante que as neblinas espessas se dissiparam e alguém surgiu, emissário dos Céus. Um velhinho simpáticos sorriu-lhe paternalmente. Com os grandes olhos lúcidos, falou:
- "Coragem, meu filho! O Senhor não desampara."
Após ver André devidamente socorrido por seus dois ajudantes, esclareceu:
- "Vamos sem demora. Preciso atingir "Nosso Lar" com a presteza possível."

EM NOSSO LAR - Frente à grande porta encravada em altos muros, coberto de trepadeiras floridas e graciosas, Clarêncio se deteve e, tateando um ponto na muralha, fez abrir-se as portas de "Nosso Lar".
Conta André Luiz: "Branda claridade inundava ali todas as coisas. Ao longe, gracioso foco de luz dava a idéia de um pôr do sol em tardes primaveris. À medida que avançávamos, conseguia identificar preciosas construções, situadas em extensos jardins."
Conduzido a confortável aposento de amplas proporções, ricamente mobiliado, esforçou-se por dirigir a palavra aos dois bondosos enfermeiros:
- "Amigos, por quem sois, explicai-me em que novo mundo me encontro... De que estrela me vem, agora, esta luz confortadora e brilhante?"
Um deles afagou s fronte de André, como se fora conhecido pessoal de longo tempo e acentuou:
- "Estamos nas esfera espirituais vizinhas da Terra, e o Sol que nos ilumina, neste momento, é o mesmo que nos vivifica o corpo físico. Aqui, entretanto, nossa percepção visual é muito mais rica. A estrela que o Senhor acendeu para os nossos trabalhos terrestres é mais preciosa é bela que a supomos quando no círculo carnal. Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do Autor da Criação."

O MÉDICO ESPIRITUAL - No dia imediato, após profundo e reparador repouso, André vê abrir-se a porta do quarto e entrar Clarêncio (o simpático velhinho que o socorrera), acompanhado por um simpático desconhecido. Sorridente, apresentou o companheiro: tratava-se de Henrique de Luna, do serviço de Assistência Médica da colônia espiritual.Trajado de branco, traços fisionômicos irradiando enorme simpatia, Henrique auscultou-o demoradamente, sorriu e explicou:
- "É de lamentar que tenha vindo pelo suicídio."
Singular assomo de revolta borbulhou no íntimo de André Luiz:
- "Creio haja engano - asseverou melindrado -, meu regresso do mundo não teve esta causa. Lutei mais de quarenta dias, na Casa de Saúde, tentando vencer a morte. Sofri duas operações graves, devido a oclusão intestinal..."
- "Sim, esclareceu o médico, demonstrando a mesma serenidade superior -, mas a oclusão radicava-se em causas profundas. Talvez o amigo não tenha ponderado bastante. O organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações praticadas no mundo." (...)

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Nosso Lar (Resumo do livro) André Luiz, psicografado por Chico Xavier - Parte 02

(...) Prossegue André: "Talvez que, visitado por figuras diabólicas a me torturarem, de tridente nas mãos, encontrasse forças para tornar a derrota menos amarga. Todavia, a bondade exuberante de Clarêncio, a inflexão de ternura do médico, a calma fraternal do enfermeiro, penetravam-me fundo o espírito. Não me dilacerava o desejo de reação; doía-me a vergonha."
LÍSIAS - "É você o tutelado de Clarêncio?" A pergunta vinha de um jovem de singular e doce expressão.
"Sou Lísias, seu irmão. Meu diretor, o assistente Henrique de Luna, designou-me para servi-lo, enquanto precisar tratamento."
Lisias foi o prestimoso enfermeiro e amigo de André em seus primeiros tempos de Nosso Lar.

OS MINISTÉRIOS - Narra André: "Decorridas algumas semanas de tratamento ativo, saí, pela primeira vez, em companhia de Lísias.
Impressionou-me o espetáculo das ruas. Vastas avenidas, enfeitadas de árvores frondosas. Ar puro, atmosfera de profunda tranqüilidade espiritual. Não havia, porém, qualquer sinal de inércia ou de ociosidade, porque as vias públicas estavam repletas. Entidades numerosas iam e vinham. Algumas pareciam situar a mente em lugares distantes, mas outras dirigiam-me olhares acolhedores. Incumbia-se o companheiro de orientar-me em face das surpresas que surgiam ininterruptas. Percebendo-me as íntimas conjeturas, esclareceu solícito:
- Estamos no local do Ministério do Auxílio. Tudo o que vemos, edifícios, casas residenciais, representa instituições e abrigos adequados à tarefa de nossa jurisdição. Orientadores, operários e outros serviçais da missão residem aqui. Nesta zona, atende-se a doentes, ouvem-se rogativas, selecionam-se preces, preparam-se reencarnações terrenas, organizam-se turmas de socorro aos habitantes do Umbral, ou aos que choram na Terra, estudam-se soluções para todos os processos que se prendem ao sofrimento.
- Há, então, em "Nosso Lar", um Ministério do Auxílio? - perguntei?
- Como não? Nossos serviços são distribuídos numa organização que se aperfeiçoa dia a dia, sob a orientação dos que nos presidem os destinos.
Fixando em mim os olhos muitos lúcidos, prosseguiu:
- Não tem visto, nos atos da prece, nosso Governador Espiritual, cercado de setenta e dois colaboradores? Pois são os Ministros de "Nosso Lar". A colônia, que é essencialmente de trabalho e realização, divide-se em seis Ministérios, orientados, cada qual, por doze Ministros. Temos os Ministérios da REGENERAÇÃO, do AUXÍLIO, da COMUNICAÇÃO, do ESCLARECIMENTO, da ELEVAÇÃO e da UNIÃO DIVINA. Os quatro primeiros nos aproximam das esferas terrestres, os dois últimos nos ligam ao plano superior, visto que a nossa cidade espiritual é zona de transição. Os serviços mais grosseiros localizam-se no ministério da Regeneração, os mais sublime no da União Divina. Clarêncio, nosso chefe amigo, é um dos Ministros do Auxílio.
Valendo-me da pausa natural, exclamei, comovido:
- Oh! nunca imaginei a possibilidade de organizações tão completas, depois da morte do corpo físico!...
- Sim - esclareceu Lísias -, o véu da ilusão é muito denso nos círculos carnais. O homem vulgar ignora que toda manifestação de ordem, no mundo, procede do plano superior. A natureza agreste transforma-se em jardim, quando orientada pela mente do homem, e o pensamento humano, selvagem na criatura primitiva, transforma-se em potencial criador, quando inspirado pelas mentes que funcionam nas esferas mais altas. Nenhuma organização útil se materializa na crosta terrestre, sem que seus raios iniciais partam de
cima (...)

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Nosso Lar (Resumo do livro) André Luiz, psicografado por Chico Xavier - Parte 03

(...) - Mas "Nosso Lar" terá igualmente uma história, como as grandes cidades planetárias?
- Sem dúvida. Os planos vizinhos da esfera terráquea possuem, igualmente, natureza específica. "Nosso Lar" é antiga fundação de portugueses distintos, desencarnados no Brasil, no século XVI. A princípio, enorme e exaustiva foi a luta, segundo consta em nossos arquivos no Ministério do Esclarecimento. Há substâncias ásperas nas zonas invisíveis à Terra, tal como nas regiões que se caracterizam pela matéria grosseira. Aqui também existem enormes extensões de potencial inferior, como há, no planeta, grandes tratos de natureza rude e incivilizada. Os trabalhos primordiais foram desanimadores, mesmo para os espíritos fortes. Onde se congregam hoje vibrações delicadas e nobres, edifícios de fino lavor, misturavam-se as notas primitivas dos silvícola do país e as construções infantis de suas mentes rudimentares. Os fundadores não desanimaram, porém. Prosseguiram na obra, copiando o esforço dos europeus que chegavam à esfera material, apenas com a diferença de que, por lá, se empregava a violência, a guerra, a escravidão, e, aqui, o serviço perseverante, a solidariedade fraterna, o amor espiritual.
A essa altura, atingíramos uma praça de maravilhosos contornos, ostentando extensos jardins. No centro da praça, erguia-se um palácio de magnificente beleza, encabeçado de torres soberanas, que se perdiam no céu.
- Os fundadores da Colônia começaram o esforço, partindo daqui, onde se localiza a GOVERNADORIA - disse o visitador.
Apontando o palácio, continuou:
- Temos, nesta praça, o ponto de convergência dos seis ministérios a que me referi. Todos começam da Governadoria, estendo-se em forma triangular.
E, respeitoso, comentou:
- Ali vive o nosso abnegado orientador. Nos trabalhos administrativos, utiliza ele a colaboração de três mil funcionários; entretanto, é ele o trabalhador mais infatigável e o mais fiel que todos nós reunidos. Os Ministros costumam excursionar noutras esferas, renovando energias e valorizando conhecimentos; nós outros gozamos entretenimentos habituais, mas o Governador nunca dispõe de tempo para isso. Faz questão que descansemos, obriga-nos a férias periódicas, ao passo que, ele mesmo, quase nunca repousa, mesmo no que concerne às horas de sono. Parece-me que a glória dele é o serviço perene. Basta lembrar que estou aqui há quarenta anos e, com exceção das assembléias referentes às preces coletivas, raramente o tenho visto em festividades públicas. Seu pensamento, porém, abrange todos os círculos de serviço, sua assistência carinhosa a tudo e a todos atinge.
Depois de longa pausa, o enfermeiro amigo acentuou:
- Não faz muito, comemorou-se o 114o. aniversários da sua magnânima direção.
Calara-se Lísias, evidenciando comovida reverência, enquanto eu a seu lado contemplava, respeitoso e embevecido, as torres maravilhosas que pareciam cindir o firmamento...

NA CASA DE LÍSIAS - Findo o tratamento, e recebendo alta do parque hospitalar onde se encontrava, com alegria recebeu o convite de Lísias para morar em sua casa. Lá, André conhece a mãe de Lísias, a senhora Laura, pessoa generosa e esclarecida, e que muito o auxiliaria na compreensão dos enigmas com os quais viria a se confrontar.
O TRABALHO, ENFIM - Esquecendo-se do honroso título de médico, André Luiz aceita a tarefa humilde de "observador" das tarefas rudes das Câmeras de Retificação, no Ministério do Auxílio. Junto com Tobias e Narcisa, ouve esclarecimentos acerca das entidades ali acolhidas, ainda presas às sensações e interesses inferiores e exalando desagradáveis emanações. Mas é numa câmara anexa, onde repousam os "semi-mortos", segundo Tobias, que André inicia o seu trabalho. Após o passe, vertem essas entidades uma substância negra e tóxica pela boca, colocando-se Narcisa à tarefa de limpeza, em vão. Instintivamente André Luiz agarra-se aos petrechos de higiene e lança-se à tarefa com ardor.
Tobias e Narcisa aceitam com alegria o auxílio daquele que esquecia a medicina para iniciar a educação de si mesmo, na enfermagem rudimentar. (...)


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Nosso Lar (Resumo do livro) André Luiz, psicografado por Chico Xavier - Parte 04

(...) ENCONTROS - Em tarefa, André Luiz encontra velho conhecido de seu pai, e que ele, um dia, como negociante inflexível, despojou de todos os bens. Constrangido, não sabe o que dizer, e se afasta. Mas, incentivado por Narcisa, retorna até Silveira, o ofendido de outrora, e pede-lhe desculpas sinceras. Silveira diz-lhe que "o velho", como chama carinhosamente o pai de André Luiz, foi seu verdadeiro instrutor no mundo, pois ensinou-lhe os valores imperecíveis do espírito.
Mas tarde, sentindo-se atraído para a ala feminina das Câmaras de Retificação, é até lá conduzido por Narcisa, Entre muitos rostos, reconhece Elisa, a jovem empregada de sua casa e com quem se relacionou levianamente no passado, hoje, cega e infeliz.
Assusta-se ao saber do ódio da jovem, por ele e por seus pais e reconhece o profundo mal que lhe causou um dia.
Elisa, porém, está igualmente transformada. Quer esquecer, perdoar. E André quer auxiliar. Sem se fazer conhecer, recebe Elisa como irmã do coração, prometendo ampará-la de todos os modos, trabalhando por sua felicidade e recuperação.
Elisa chora e abençoa André. Este, também em lágrimas, ouve Narcisa dizer: "bem aventurados os devedores em condições de pagar."

RETORNANDO A CASA - Sentindo-se qual criança, na companhia dos Mentores que lhe patrocinaram o regresso à casa, não contém em si a alegria e o júbilo de retornar aos seus. Adentra a antiga morada, estranhando a decoração e dando por falta de detalhes, como um gracioso retrato da família que adornava a entrada, embelezando-a singularmente. Ainda assim, feliz e exultante, corre ao encontro de Zélia, sua amada esposa, gritando-lhe sua saudade e seu amor, mas ela não o ouve. Desapontado, abraça-se à ela, mas em vão: Zélia parece completamente indiferente ao seu carinho e ao seu abraço.
Então, ouvindo-a conversar com alguém, descobre-lhe o segundo casamento: "Mas doutor, salve-o, por caridade! Peço-lhe! Oh, não suportaria uma segunda viuvez."
André Luiz descreve assim sua decepção e seu sofrimento: "Um corisco não me fulminaria com tamanha violência. Outro homem se apossara de meu lar. A esposa me esquecera. A casa não mais me pertencia. Valia a pena ter esperado tanto para colher semelhantes desilusões?"
E prossegue, recordando os duros momentos de sua volta ao lar terreno: "Corri ao meu quarto, verificando que outro mobiliário existia na alcova espaçosa. No leito estava um homem de idade madura, evidenciando melindroso estado de saúde... De pronto, tive ímpetos de odiar o intruso com todas as forças, mas já não era eu o mesmo homem de outros tempos... Assentei-me decepcionado e acabrunhado, vendo Zélia entrar no aposento e dele sair, acariciando o enfermo com a ternura que me coubera noutros tempos... Minha casa pareceu-me, então, um patrimônio que os ladrões e os vermes haviam transformado. Nem haveres, nem títulos, nem afetos! Somente uma filha ali estava de sentinela ao meu velho e sincero amor."
À tardinha do dia seguinte, André recebe a visita de Clarêncio, que, percebendo seu abatimento, lhe diz: "Compreendo suas mágoas e rejubilo-me pela ótima oportunidade deste testemunho... Apenas não posso esquecer que aquela recomendação de Jesus para que amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, opera sempre, quando seguida, verdadeiros milagres de felicidade e compreensão, em nossos caminhos."
André pondera o alcance das palavras de Clarêncio e, sentindo-se realmente renovado, um outro homem, a quem o Senhor havia chamado aos ensinamentos do amor, da fraternidade e do perdão, reflete com mais serenidade: "Afinal de contas, por que condenar o procedimento de Zélia? E se fosse eu o viúvo na Terra? Teria, acaso, suportado a prolongada solidão? Não teria recorrido a mil pretextos para justificar novo consórcio? E o pobre enfermo? Por que odiá-lo? Não era também meu irmão na Casa de Nosso Pai? Precisava era, pois, lutar contra o egoísmo feroz..."
De imediato, procura auxiliar a Ernesto, o novo esposo de Zélia, mas sente-se enfraquecido, debilitado, compreendendo então o valor do amor e da amizade, alimentos confortadores absorvidos em Nosso Lar.
E
m prece, clama o auxílio de Narcisa, sua grande amiga das Câmaras de Retificação. Juntos dirigem-se à Natureza exuberante, dali retirando os elementos curativos à enfermidade do doente.

CIDADÃO DE "NOSSO LAR" - Recuperado o enfermo, e restituindo a alegria à antiga morada, André Luiz retorna a Nosso Lar, sentindo-se jubiloso e renovado. Mas ao chegar, imensa surpresa o aguarda: Clarêncio, em companhia de dezenas de amigos, vêm ao seu encontro, saudando-o, generosos e acolhedores. O bondoso velhinho se adianta,e, estendendo-lhe a mão, diz, comovido:
"Até hoje, André, você era meu pupilo na cidade; mas, doravante, em nome da Governadoria, declaro-o cidadão de Nosso Lar."

 

 
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Convite ao estudo


"Todos necessitamos esperar no Infinito Amor, todavia, será justo aprender "como"; todos devemos ser bons, contudo, é indispensável saber "para quê"...


Emmanuel
"E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentei à vossa fé a virtude e à virtude a ciência..."  – Pedro (II PEDRO, 1:5.)
Milhões de criaturas possuíram a fé no passado, revelando extremada confiança em Deus; mas, porque a bondade lhes desertasse dos corações, ergueram suplícios inomináveis para quantos não lhes comungassem o modo de sentir e de ser.

Diziam-se devotadas ao culto do Supremo Senhor; entretanto, alçavam fogueiras e postes de martírio, perseguindo ou exterminando pessoas sensíveis e afetuosas em seu nome.

Milhões de criaturas evidenciaram admirável bondade no pretérito, demonstrando profunda compreensão fraternal no trabalho que foram chamadas a desenvolver entre os homens; no entanto, porque a educação lhes escasseasse no espírito, caíram em terríveis enganos, favorecendo a tirania e a escravidão sobre a Terra.

Denotavam obediência a Deus, no exercício da própria generosidade, entretanto, compraziam-se na ignorância, estimulando delitos e abusos, a pretexto de submissão à Providência Divina.

Nesse sentido, porém, a palavra do apóstolo Pedro é de notável oportunidade em todos os tempos.

Procuremos alicerçar a fé na bondade, para que a nossa fé não se converta em fanatismo, mas isso ainda não basta.

É forçoso coroar a fé e a bondade com a luz do conhecimento edificante.

Todos necessitamos esperar no Infinito Amor, todavia, será justo aprender "como"; todos devemos ser bons, contudo, é indispensável saber "para quê".

Eis a razão pela qual se nos impõe o estudo em todos os lances da vida, porquanto, confiar realizando o melhor e auxiliar na extensão do eterno bem, realmente demanda discernir.
(Do livro "Palavras de Vida Eterna", pelo Espírito Emmanuel, Francisco C. Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
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