sábado, 2 de julho de 2011

Caminhada...

Se te crês tão sábio use sua sabedoria em benefício do próximo.
Se te julgas forte use a tua fortaleza para amparar os fracos.
Use os teus conhecimentos para instruir os menos esclarecidos.
Use o teu amor em benefício dos desarmados.
Aquele que já tem um pouquinho de luz ilumine o caminho por onde passe.
Qualquer coisa que façamos em prol do próximo é a nós que estaremos fazendo.
Aquele que faz o bem não teme o futuro.
Só teme a morte aquele que a consciência não está tranqüila.
Aquele que tem fé não teme.
Que Jesus nos ampare hoje e sempre


Mensagem Fraternidade Francisco de Assis

Professor  Edson Alencar  Centro Espírita Chico Xavier  Caruaru- PE

QUE DOUTRINA É ESSA?

É a doutrina que mostra a verdadeira realidade da vida, pois nos ensina a amar uns aos outros, a fazer o bem sem olhar  se haverá ou não retorno, siga a vida pois ela é bela e o mestre Jesus o espírito mais puro que pisou no planeta terra, nos deixou uma palavra
Que é a máxima de tudo que existe neste mundo o (AMOR), portanto ame.

Professor Edson Alencar   Centro Espírita Chico Xavier Caruaru-PE

sábado, 25 de junho de 2011

Todo esforço é pouco em direção ao bem...

Jesus se alegra com cada bom pensamento, com cada boa ação, mesmo aquelas que aos nossos olhos parecem insignificantes.
Jesus vê tudo, nada passa despercebido, do mesmo jeito que cada ação má tem inevitavelmente sua reparação, a boa ação tem sua recompensa.
Por isso todo esforço é pouco em direção ao bem.
A Lei de Deus está em nossa consciência, devemos ficar atentos e vigilantes para não lamentarmos o tempo perdido.
A dor e a felicidade estão na proporção do bem e do mal que fizermos ao nosso próximo.
Que Jesus nos proteja sempre.



Psicografia recebida pelo
Grupo de Estudos de Psicografia da
Fraternidade Francisco de Assis

Professor Edson Alencar Centro Espírita Chico Xavier Caruaru-PE

sábado, 18 de junho de 2011

SALVAÇÃO DOS RICOS

A riqueza, em si mesma, não é um mal; pelo contrário, pode ser uma bênção. Considerando-se os povos, basta-nos observar a situação dos países pobres em relação aos países ricos. É interessante observar que os países pobres mal cuidam de si mesmos e não têm como interferir nos assuntos alheios. Inversamente, alguns paises ricos interferem nos assuntos dos outros, face aos interesses econômicos e políticos; em razão disso (imperialismo), ocorreram, no passado, as guerras de conquistas territoriais. O continente africano, por exemplo, foi retalhado em colônias; mais recentemente tivemos as ingerências e conseqüentes guerras da Coréia, Vietinan e, atualmente, a invasão e ocupação do Iraque e daí temos o caos reinante... Tudo isso é o aspecto material, importa-nos o moral e espiritual.
Temos um trinômio: trabalho, progresso e riqueza. Numa seqüência, um leva ao outro e importa considerarmos o indivíduo inserido neste contexto.
Primeiro, o trabalho - lei natural - não é apenas imposto ao homem. "É uma conseqüência da sua natureza corporal; é uma expiação e, ao mesmo tempo, um meio de aperfeiçoar sua inteligência. Sem o trabalho, o homem permaneceria na infância da inteligência. Por isso, ele não deve seu sustento, sua segurança e seu bem estar senão ao seu trabalho e a sua atividade." (...) (1)
Segundo, o progresso - lei natural - é o resultado do trabalho, pois o homem, a rigor, não fica na inércia, consoante o movimento molecular constante em todos os corpos da natureza. "(...) O homem se desenvolve, ele mesmo, naturalmente, mas nem todos progridem ao mesmo tempo e da mesma forma; é então que os mais avançados ajudam o progresso dos outros, pelo contato social." (2)
Terceiro, a riqueza, que normalmente é a conseqüência do trabalho e do progresso, pelas considerações iniciais, é uma bênção, porquanto, evidentemente, não fomos criados para a penúria e o sofrimento, estas são o resultado do que merecemos e podemos afirmar que ninguém está no lugar errado; ao contrário, está no lugar merecido, isto é, numa das posições sociais que merecemos ocupar.
Existem dois tipos de riqueza: de berço é aquela que o indivíduo a possui por sucessão legítima ou testamentária e de conquista, em que o indivíduo a conquistou pelo trabalho honesto ou desonesto...
"A desigualdade das riquezas não tem sua fonte na desigualdade das faculdades que dá a uns maiores meios de aquisição que a outros? Sim e não; e a velhacaria e o roubo, que dizes deles?" (...) (3)
A riqueza se traduz na propriedade de bens móveis e imóveis, enfim, tudo quanto é capaz de satisfazer às necessidades humanas; porém, somos meros depositários dos bens materiais e de nada adianta o cofre cheio e o coração vazio, visto que a verdadeira propriedade é composta pelos bens morais ou espirituais que levaremos conosco, quando partirmos para outra dimensão da vida.
O direito de propriedade - causa de dissidências sociais, políticas e econômicas - é, contudo, desde que adquirido pelo trabalho honesto, legítimo e "(...) um direito natural tão sagrado como o de trabalhar e de viver." (4)
Acrescenta-se ao direito de propriedade o seguinte:
"(...) Não há propriedade legítima, senão aquela que foi adquirida sem prejuízo para outrem." (5)
O nosso mundo, ainda, é de provas e expiações. As provas, excluindo-se as reencarnações compulsórias, nós as escolhemos objetivando o nosso progresso e, muitas vezes, a nossa escolha se torna inábil, consoante a recaída nas mesmas faltas. Parece-nos que o que mais ressalta na escolha, são as provas da riqueza e da pobreza, duas situações diametralmente opostas: daí a maior extensão do erro...
"(...) Há ricos e pobres porque Deus, sendo justo, cada um deve trabalhar a seu turno; a pobreza é para uns a prova da paciência e da resignação; a riqueza é para outros a prova da caridade e da abnegação." (6)
Continuando com a escolha das provas, parece-nos, a priori, que a escolha da riqueza seria a melhor, porquanto vislumbramos somente o aspecto material em que nos sentimos plenamente realizados, segundo o adágio popular: "o dinheiro resolve tudo"; porém, ela é igualada à prova da pobreza, pelo seguinte:
"Qual das duas provas é a mais terrível para o homem, a da infelicidade ou da fortuna?Tanto uma quanto outra o são. A miséria provoca o murmúrio contra a Providência, e a riqueza leva a todos os excessos." (7)
A parábola do rico e Lázaro (Lucas 16: 19 - 31), magistralmente interpretada pelo nosso Cairbar Schutel, ilustra perfeitamente as provas da riqueza e da pobreza.
"Este rico (...) é o símbolo daqueles que querem tratar da vida do corpo e esquecem da vida da alma. (...) é a personificação daqueles que são escravos do reino do mundo, (...) Lázaro representa os excluídos da sociedade terrena, (...) Os Lázaros não são esses pobres orgulhosos do mundo, que não têm muitas vezes o que comer e o que vestir, mas estão cobertos com a púrpura do orgulho; não é essa gente que não tem dinheiro, mas tem vaidade; não tem palácios, mas tem egoísmo; (...) os pobres, de que Lázaro serviu de símbolo na parábola, são os que sofrem com resignação, (...) (8)
Pelos excertos acima, o rico da parábola fracassou na prova da riqueza e deu mau exemplo aos ricos; ao passo que o pobre (Lázaro) saiu vitorioso da prova da pobreza e serviu de bom exemplo aos pobres que, pelo visto, também podem fracassar como pobres...
Assim, podemos colocar a seguinte proposição em termos dicotômicos:
Temos o "rico-rico", isto é, rico de bens materiais e espirituais e o "rico-pobre", isto é, rico de bens materiais, mas pobre espiritualmente; em contrapartida, temos o "pobre-pobre", isto é, pobre de bens materiais e espirituais e o "pobre-rico", isto é, pobre de bens materiais, mas rico espiritualmente.
Sobre o dinheiro, após vários itens considerados, Bezerra de Menezes terminou a sua mensagem, dizendo:
"(...) Em suma, o dinheiro, associado à consciência tranqüila, alavanca do trabalho e fonte de beneficência, apoio da educação e alicerce da alegria, é uma bênção do Céu que, de modo imediato, nem sempre faz felicidade, mas sempre faz falta." (9)
Pelo exposto, os ricos, que observarem o proposto na presente lição, "estão salvos", desde que, também, tenham em mente o seguinte ensino de Jesus:
"(...) Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração." (10)
(1) O Livro dos Espíritos, questão 676;
(2) Idem, 779;
(3) Ibidem, questão 808;
(4) Ibidem, questão 882;
(5) Ibidem, questão 884;
(6) O Evangelho Seg. o Espiritismo, Cap. XVI, nº 8;
(7) O Livro dos Espíritos, questão 815;
(8) Parábolas e Ensinos de Jesus, Cairbar Schutel, págs. 105/106, 13ª Ed. O Clarim;
(9) Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier; e
(10) O Evangelho de Mateus, cap. 6, v. 21.

(as.) Julio Laurentino de Lima - juliollima@gmail.com
(Artigo publicado na Revista Internacional de Espiritismo, Dez/2007, pág. 596 - Editora O Clarim)

Palestras do Prof. Edson no mês de Junho

Mês de Junho:
Dia 11 às 20:00 hs Maria de Nazaré Caruaru
Dia 15 às 15:00 hs Chico Xavier Caruaru
Dia 18 às 16:00 hs Eurípedes Basanulfo Riacho das Almas-PE
Dia 21 às 13:00 hs Caminho de Luz em Bezerros - PE
Dia 25 às 20:00 hs Chico Xavier  Caruaru

Isso também passa

  Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho  pendurado aos pés da cama de seu mestre: "ISSO TAMBÉM PASSA", e com a  curiosidade inerente de cada ser humano resolveu perguntar:  Mestre, o que significa essa frase em cima de sua cama dizendo "ISSO  TAMBÉM PASSA"?  E o mestre sem titubear lhe responde: A vida nos prega muitas peças  que podem ser boas ou não tão boas assim, mas tudo significa aprendizado.  Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor  onde quase perdi a fé.  Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa  ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me  lamentar eu possa me lembrar que "ISSO TAMBÉM PASSA", e para quando  estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o  equilíbrio, pois  "ISSO TAMBÉM PASSA".  Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as  tristezas como também as alegrias. Praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações, ter  simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais  difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante  aprendizado.  É ter a consciência de que todas as pessoas erram, de que o ser humano  ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição e por isso ainda  sofre. É saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas,  porque esperamos mais do que elas estão preparadas para dar dentro de  seu contexto e grau de compreensão. Deste modo meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração  se aquieta e a paz me invade, pois sei que "ISSO TAMBÉM PASSA".

Edson Alencar  Chico Xavier  Caruaru

SERENA RESIGNAÇÃO

 Pai.....  


    Quando me destes nova existência na Terra, aceitei-a, confiante, e, disposto a recomeçar e a reconstruir, brindei-a com sorrisos de inocência e meus braços estendidos eram desejo e boa vontade em refazer laços para desfazer algemas...

O tempo passou e tão pouco foi possível realizar!

Meu sorriso hoje, Senhor, é tímido e não mais inocente; e meus braços... já não OS estendo, com medo de vê-Los retornando vazios!

A vida é escola dura para com nossos sonhos, e o tempo é mestre exigente que cobra as lições com rigor, a fim de melhor conferir nosso aproveitamento!...

Trouxe comigo grandes ideais, eu o sei, mas hoje eis-me aqui de coração entristecido, consciente de que foi possível fazer muito pouco, de conquistar quase nada...

No entanto, meu Pai, peço-lhe não deixe que a melancolia e a mágoa entorpeçam meu entendimento, impedindo-me de perceber que, se hoje o fracasso permeia OS meus melhores projetos, adiando para amanhã esperanças e realizações, em nova existência Tu me darás outras oportunidades e tão mais felizes e valiosas quanto mais eu souber manter em minha alma serena resignação perante o que eu não posso mais modificar nesta encarnação...

 Se hoje é tempo de chorar e baixar OS olhos, amanhã será tempo de tornar a sorrir e a confiar, porque Tua Justiça, Senhor, ordena que se dê àquele que já tem e se retire tudo daquele que parece até mesmo mais nada possuir!...

Quero, através DA resignação, conquistar a Paz, a compreensão e o entendimento! Desejo, através DA serenidade, adquirir sabedoria, madureza de espírito, capacidade de ver para melhor discernir!...

Não me deixe, Senhor, partir do mundo empobrecido, derrotado pela minha desilusão! Pelo contrário, mostra-me que, se hoje colho derrotas e decepções, se me vejo impedido de crescer e realizar, se não tenho para quem sorrir ou a quem abraçar, amanhã, em novo tempo ao meu espírito, Tu farás suscitar pessoas e oportunidades que me trarão de Volta ao coração a felicidade e a fé, e secarão, entre risos e afagos, as minhas lágrimas de hoje...
 


Assim seja!  


 (André Luiz)

IMPACIÊNCIA


Assunto importante nas áreas da paciência: a cura da impaciência que freqüentemente alimentamos a detrimento de nós próprios.
    Se somarmos os dias e os minutos que sacamos nos créditos do tempo,
a fim de acalentar irritação contra nós mesmos, verificamos que o desespero
manifesto ou oculto se nos erige na existência em fator de dilapidação,
desencadeando enfermidade ou desequilíbrio, desastre ou morte prematura.

   E não é só no setor de prejuízo pessoal que o tema nos merece reflexão.
    A intemperança mental, à frente de nossas fraquezas ou desacertos, gera
nos outros azedume ou desânimo, tristeza ou prevenção, estragando-lhes a vida.

    Nas horas em que nos conscientizamos, acerca dos erros que nos sejam
próprios, acalmemo-nos para pensar,
ao invés de lastimar-nos sem proveito.
    Registrar as nossas falhas, diligenciando saná-las ou suprimi-las,
de vez que, menosprezando responsabilidade e compromissos, menosprezamos
a nós mesmos.

Devemos examinar-nos com paciência e
coragem que nos induzam a melhoria.
    Teremos errado, fracassado, destruído recursos ou sofrido ilusões e desilusões.
    Queixa inútil e auto-piedade, porém, não edificam.
Reconheçamos com sinceridade os obstáculos, mutilações morais,
conflitos e deficiências que ainda nos caracterizam o modo de ser e
que comumente nos fazem cair no chão do arrependimento.

Entretanto, não nos permitamos permanecer estirados em angústia vazia e,
sim, compreendendo os tesouros do tempo de que a Divina Providência nos enriqueceu.
Procuremos reerguer-nos, trabalhar, corrigir-nos e burilar-nos,
tantas vezes quantas se nos faça, necessárias, porque a impaciência,
de qualquer modo, de nada serve e nem ajuda a ninguém.

Rumo Certo- Francisco Cândido Xavier/Emmanuel



RECURSO ANTISSÉPTICO

Sabe você que intriga e queixa, no fundo, são resíduos de doenças da alma, comparáveis a certas culturas microbianas que decorrem de infecções no corpo.

Lamentação e pessimismo podem alastrar-se através de contágio mental.

Um alarme falso assemelha-se ao estopim curto que suscita a explosão da calamidade, capaz de ocasionar a morte e a dilapidação física de muitas pessoas; a frase cochichada em que se expressam a leviandade e a maledicência, ao arrastar-se, de casa em casa, é também suscetível de ser o veneno que arrase ou prejudique existências numerosas.

Previna-se contra o risco, neutralizando no silêncio qualquer tóxico verbal que alguém lhe esteja administrando.

Nesse trabalho de imunização, comece refletindo que todos somos espíritos imortais e que, um dia, todos nos reencontraremos uns com os outros.

Aceite os agressores por irmãos enfermos necessitados de tratamento espiritual no pronto-socorro da oração.

Compreenda que nós todos, os espíritos ainda vinculados à evolução terrestre, somos igualmente passíveis de erro.

Desculpe qualquer ofensa, seja de quem for ou venha de onde vier.

E continue trabalhando de consciência tranqüila, reconhecendo o nosso dever de tolerar os comentários doentes, nas trilhas do cotidiano, com a certeza de que, no mundo, por enquanto, as conversações infelizes fazem parte do inevitável.

Busca e Acharás - Francisco Cândido Xavier/André Luiz



Midi: ''Meditation From Thais''

Papel: Elzamiga

Realização:

Cora Coralina - A Honra Também Se Ensina

"Feliz aquele que transfere o que sabe, e aprende o que ensina."


É comum, em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram desrespeitadas em seus direitos.

É o médico que marca uma hora com o paciente e o deixa esperando por longo tempo, sem dar satisfação.

É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, deixando o cliente em situação difícil.

É o contador que se compromete perante a empresa em providenciar todos os documentos exigidos por lei e, passados alguns meses, a empresa é autuada por irregularidades que este diz desconhecer.

É o engenheiro que toma a responsabilidade de uma obra, que mais tarde começa a ruir, sem que este assuma a parte que lhe diz respeito.

É o político que promete mundos e fundos e, depois de eleito, ignora a palavra empenhada juntos aos seus eleitores.

Esses e outros tantos casos acontecem com freqüência nos dias atuais.

É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade, e reclamem os seus direitos perante a justiça.

Todavia, vale a pena refletirmos um pouco sobre a origem dessa falta de honradez por parte de alguns cidadãos.

Temos de convir que todos eles passaram pela infância e, em tese, podemos dizer que não receberam as primeiras lições de honra como deveriam.

Quando os filhos são pequenos, não damos a devida atenção às suas más inclinações ou, o que é pior, as incentivamos com o próprio exemplo.

Se nosso filho desrespeita os horários estabelecidos, não costumamos cobrar dele uma mudança de comportamento.

Se prometem alguma coisa e não cumprem, não lhes falamos sobre a importância da palavra de honra.

Assim, a palavra empenhada não é cumprida, e nós não fazemos nada para que seja.

Ademais, há pais que são os próprios exemplos de desonra. Prometem e não cumprem. Dizem que vão fazer e não fazem. Falam, mas a sua palavra não tem o peso que deveria.

É importante que pensemos a respeito das causas antes de reclamar dos efeitos.

É imprescindível que passemos aos filhos lições de honradez.

Ensinar aos meninos que as irmãs dos outros devem ser respeitadas tanto quando suas próprias irmãs.

Que a palavra sempre deve ser honrada por aquele que a empenha.

Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para só depois atender como que estivéssemos fazendo um grande favor.

Enfim, ensinar-lhes a fazer aos outros o que gostariam que os outros lhes fizessem, conforme orientou Jesus.

Não há efeito sem causa. Todo efeito negativo, tem uma causa igualmente negativa.

Por essa razão, antes de reclamar dos efeitos, devemos pensar se não estamos contribuindo com as causas, direta ou indiretamente.


Equipe de Redação do Momento Espírita.

Professor Edson Alencar- Centro Espírita Chico Xavier Caruaru

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A hora é agora...

Não deixemos as oportunidades passarem, a hora da prática da
caridade é agora, fazer as suas obras para que a luz de cada um brilhe.
Essa luz deve ser colocada no alto, para que através das
ações de cada um o outro possa seguir o exemplo.
A humanidade necessita de fraternidade e solidariedade.
Busque transformar as suas imperfeições em tesouros divinos,
o trabalho é grande, mas poucos são os que estão dispostos a se transformar e
progredir tornando-se seres melhores, vendo no seu semelhante o irmão.
Difícil é transformar o orgulho e o egoísmo em benevolência
e humildade; o rancor e mágoa em perdão; transformar o ódio em esperança; e a
sombra em luz.
O Mestre nos mostra o caminho, é só buscá-lo.
O amor do Mestre nos fortalece e ampara.
Paz a todos.

De um amigo,
A todos os amigos da
Fraternidade Francisco de Assis.

Psicografia recebida pelo

Grupo de Estudos de Psicografia da

Fraternidade Francisco de Assis

Professor Edson Alencar Centro Espírita Chico Xavier
Caruaru-PE

segunda-feira, 30 de maio de 2011

ABSTEM-TE

Abstém-te de fixar as deficiências do companheiro e procura destacar-lhe as qualidades nobres, nas quais se caracterizem de alguma forma.

Examina o bem, louva o bem e estende o bem quanto puderes.

A paz pode passar a residir hoje mesmo em nosso campo íntimo. Basta lhe ofereçamos o refúgio da compreensão e isso depende unicamente de nós.

Se te encontras na condição de peça na engrenagem de hoje, a que se acolhem tantas criaturas aflitas, não te entregues ao luxo do desânimo e, sim, trabalha servindo sempre. É preciso aprender a suportar os revezes do mundo, sem perder a própria segurança.

Haja o que houver, trabalha na edificação do bem e segue adiante.

Dor, na maioria das vezes, é o tributo que se paga ao aperfeiçoamento espiritual.

Dificuldade mede eficiência.

Ofensa avalia a compreensão.

A própria morte é nova forma de vida.

Resiste aos movimentos que tendam a desfibrar-te a coragem e mantém-te de pé na tarefa a que a vida te buscou.

Recorda que tudo se altera para o bem.
 
 

pelo Espírito Emmanuel - Do Livro: Caminho Iluminado, Médium: Francisco Cândido Xavier


Mensagem enviada por Maria Paula do Centro espírita Chico Xavier Caruaru-PE

domingo, 22 de maio de 2011

PODEMOS CONTAR COM NOSSOS AMORES

Aquela havia sido uma semana muito difícil para ele. Empresário dedicado e responsável, enfrentava
complicações múltiplas na Organização, que já contava com mais de duas décadas de existência. Depois de mais uma noite mal dormida, dessas em que nos mantemos despertos, tentando encontrar soluções para os problemas, ele levava a filha caçula, de 5 anos, para a escola. A alegria da menina fazia com que ele esquecesse, por alguns instantes, de todas as batalhas que o aguardavam. Um
breve descanso para aquela alma guerreira. Pararam o carro, desceram, e como sempre fazia, levou-a até à entrada da instituição de ensino. Iam se despedir, como de costume, quando ela, subitamente, caiu em pranto e o abraçou fortemente. Ela nunca reclama de ir à escola. - Pensou ele. O que aconteceu? Ela estava tão bem. Depois de alguns instantes, sem conseguir falar, ela lhe disse: Papai,quero ir trabalhar com você! - e continuou abraçando-o ainda em lágrimas. Ele entendeu a razão do pranto, e também se emocionou. Mesmo sem ele dizer o que se passava em seu íntimo, ela havia percebido que o coração de seu amado pai estava triste. Não sabendo como expressar sua vontade de ajudar, de fazê-lo alegre novamente, de consolá-lo, ela propõe ir trabalhar com ele. Que bela e singela expressão de amor... Deste amor que deseja ver aqueles que estão ao nosso lado bem, felizes, em paz. E nada mais completo e puro que a expressão de uma criança, dizendo ao seu pai: Estou aqui, quero ajudar, não fique assim. 




* * *


Irradiamos, sem perceber, tudo aquilo que vai em nossa alma. Mesmo que nos escondamos por trás da mudez, do silêncio, emitimos vibrações constantemente.

Quem tem sensibilidade pode captar. Quem nos ama e se importa conosco está sempre atento, e disposto a ajudar.

E ainda, em muitas oportunidades, a Providência Divina se utiliza desses que estão ao nosso redor, para nos enviar conselhos, palavras amigas e emissões de carinho.

Sim, o Criador nos fala das mais diferentes formas possíveis. Cabe-nos saber ouvi-Lo.


Na proposta da filha antes citada, talvez estivesse o abraço de Deus dizendo:



Sei que as batalhas são muitas, e que, por vezes, você se sente fraco, impotente. Mas saiba que não está só. Aqueles que o amam, em Meu nome, estão ao seu lado.




Não há vitória sem batalha. Não há conquista sem lutas. O guerreiro merecedor do descanso e do triunfo é aquele que se mantém firme, e que segue até o fim.




* * *


Ao mesmo tempo que estamos cercados de desafios e de lutas, estamos amparados pelo amor das Leis Divinas.

Nunca estamos abandonados, embora muitas vezes achemos que nossa luta é solitária.

Podemos contar com o porto seguro da família, das relações saudáveis da amizade, e com a confiança de que tudo acabará bem.

Procuremos sintonizar sempre com os planos espirituais mais elevados, através dos pensamentos positivos e da oração sincera, para que mais facilmente possamos receber o auxílio necessário.

Observemos a vida ao nosso redor, e não nos permitamos fechar nas cavernas solitárias da aflição, da ansiedade, e do auto terrorismo.

As tantas lutas valerão a pena. Tenhamos certeza plena disso.

E, se muitos acham que a vida é feita de incertezas, e se desesperam com facilidade, aqui vai mais uma certeza reconfortante:

A de que podemos contar sempre com nossos amores.


Redação do Momento Espírita.

Professor Edson Alencar- Centro Espírita Chico Xavier-
Caruaru PE.















terça-feira, 17 de maio de 2011

QUE DOUTRINA É ESSA?

Que nos mostra a verdadeira face da vida terrena, isto é a Lei da Causa e do Efeito, por isto é muito importante fazer o bem sem olhar, sem pensar em recompensa, simplesmente faça o bem, ajude o próximo, pois somos beneficiado diretamente com à ação, sejamos felizes com a felicidade alheia pois ela também é nossa.

Professor Edson Alencar-Centro Espiríta Chico Xavier-Caruaru

domingo, 15 de maio de 2011

A honra também se ensina

É comum, em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram desrespeitadas em seus direitos.  É o médico que marca uma hora com o paciente e o deixa esperando por longo tempo, sem dar satisfação. É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, deixando o cliente em situação difícil. É o contador que se compromete perante a empresa a providenciar todos os documentos  xigidos por lei e, passados alguns meses, a empresa é autuada por irregularidades que esse diz desconhecer. É o engenheiro que toma a responsabilidade de uma obra, que mais tarde começa a ruir, sem que ele assuma a parte que lhe diz respeito. É o político que faz muitas promessas e, depois de eleito, ignora a palavra empenhada junto aos seus eleitores. Esses e outros tantos casos acontecem com frequência nos dias atuais. É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade, e reclamem os seus direitos perante a justiça. odavia, vale a pena refletir um pouco sobre a origem dessa falta de honradez por parte de alguns cidadãos.Temos de convir que todos eles passaram pela infância e, em tese, podemos dizer que não receberam as primeiras lições de honra como deveriam. Quando os filhos são pequenos não damos a devida importância às suas más inclinações ou, o que é pior, as incentivamos com o próprio exemplo. Se nosso filho desrespeita os horários estabelecidos, não costumamos cobrar dele a devida atenção.
Se prometem alguma coisa e não cumprem, não lhes falamos sobre o valor de uma palavra empenhada. Ademais, há pais que são os próprios exemplos de desonra. Prometem e não
cumprem. Dizem que vão fazer e não fazem. Falam, mas a sua palavra não vale nada. É importante que pensemos a respeito das causas, antes de reclamar dos efeitos. É imprescindível que passemos aos filhos lições de honradez.  Ensinar aos meninos que as filhas dos outros devem ser respeitadas tanto quanto suas próprias irmãs. Ensinar que a palavra sempre deve ser honrada por aquele que a empenha. Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para, só depois, atender, como se estivéssemos fazendo um grande favor. Enfim, ensinar-lhes a fazer aos outros o que gostariam que os outros lhes fizessem, conforme orientou Jesus.

* * *

Não há efeito sem causa. Todo efeito negativo, tem uma causa igualmente
negativa.  Por essa razão, antes de reclamar dos efeitos, devemos pensar se não estamos
contribuindo com as causas, direta ou indiretamente.


Pensemos nisso!




Autor:



Redação do Momento Espírita Disponível no CD Momento Espírita, v. 5, ed.
Fep.


 

AMAI-VOS



"Não amemos de palavra, nem de língua, 
mas por obras e em verdade." - João. (I João, 3:18.) 

Por normas de fraternidade pura e sincera,

recomenda a Palavra Divina: "Amai-vos uns a outros."
Não determina seleções.
Não exalta conveniências.
Não impõem condicionais.
Não desfavorece os infelizes.
Não menoscaba os fracos.
Não faz privilégios.
Não pede o afastamento dos maus.
Não desconsidera os filhos do lar alheio.
Não destaca a parentela consangüínea.
Não menospreza os adversários.
E o apóstolo acrescenta: "Não amemos de palavra,

mas através das obras, com todo o fervor do coração."
O Universo é o nosso domicílio.
A Humanidade é a nossa família.
Aproximemo-nos dos piores, para ajudar.
Aproximemo-nos dos melhores, para aprender.
Amarmo-nos, servindo uns aos outros,

não de boca, mas de coração,
constitui para nós todos
o glorioso caminho de ascensão.

Emmanuel / Francisco Cândido Xavier 

O SÁBIO PEDE PARA MUDAR A SÍ MESMO

        
O homem santo reuniu os amigos,


             "Estou velho"  disse.
            "E sábio", respondeu um dos
amigos
,"Sempre te vimos rezando durante todo esse
tempo. O que conversas com Deus?".


           "No começo eu tinha o entusiasmo da juventude, pedia a Deus que me desse forças para mudar a humanidade. Aos poucos, percebí que isso era impossível. Então, passei a pedir a Deus que me desse forças para mudar quem estava a minha volta".

      
"Agora já estou mais velho e minha oração é muito mais simples. Peço a Deus o que devia ter pedido desde o começo".


              "O que pedes?", insistiu o amigo.
               "Peço para que consiga mudar a mim
mesmo".



Professor Edson
Alencar -Centro Espírita Chico Xavier -Caruaru-PE

sábado, 14 de maio de 2011

Cronograma de palestras do Prof Edson (Cont.)

Dia 14 de Maio às 20:00 hs no Centro Espírita Chico Xavier em Caruaru
Dia 15 de Maio no Lar Espírita Dr: Bezerra de Menezes em Belo  Jardim às 20:00 Hs
Dia 21 de Maio na Seara Espírita Maria de Nazaré às 20:00 Hs em Caruaru.
Dia 22 de Maio na Fraternidade Espírita Leon Denis às 16:00 Hs em Caruaru
Dia 31 de Maio no Centro Espírita Caminho de Luz às 13:00 Hs em Bezerros-PE
Dia 04 de Junho no Centro Espírita Mensageiro do Cristo  às 20:00 Hs em São Joaquim do Monte-PE.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O VELHO PAI

O cenário é comum, a cena é singela. Num banco de jardim da casa estão sentados um homem idoso e um jovem. O jovem lê o jornal, com atenção. O idoso parece imerso em algo indefinível. Então, um pequeno pássaro pousa no arbusto próximo e canta. O homem parece despertar e indaga: O que é aquilo? - apontando com o dedo na direção da pequena ave. O rapaz alça os olhos e diz, secamente: É um pardal. A avezita saltita de um galho a outro e a pergunta se repete: O que é aquilo? A resposta agora não é somente seca, mas também denota enfado: Já disse, é um pardal! O pássaro voa do arbusto para a árvore, continuando na sua dança matinal. Agora, o rapaz se irrita e quase grita: É um pardal! A ave, feliz, prossegue no seu bailar. Alça voo e parece desaparecer. Poucos segundos passados e retorna ao chão, bicando aqui, saltitando acolá. O homem leva a mão aos olhos, como se desejasse ajustar a visão embaçada e, com natural curiosidade, pergunta: O filho responde, em altos brados: É um pardal! Já disse: um pardal. E soletra, aos gritos: P - a - r - d - a - l. Você não entende? O homem se ergue, sobe os degraus, adentra a casa, lento e decidido. Pouco depois, retorna com um velho caderno nas mãos. A capa é bonita, denotando que foi guardado com cuidado, como se guardam preciosidades. Abre-o, procura algo, depois o entrega ao rapaz, ainda inquieto e raivoso. Leia! - ele pede. E acrescenta: Em voz alta!  Há surpresa no moço, que lê pausada e cada vez com maior emoção: Hoje, meu filho caçula, que há uns dias completou 3 anos, estava sentado comigo, no parque, quando um pardal pousou na nossa frente. Meu filho me perguntou 21 vezes o que era aquilo e eu respondi em todas as 21 vezes. Eu o abracei todas as vezes que ele repetiu a pergunta, vez após vez, sem ficar bravo, sentindo afeição pelo meu inocente garotinho. Então, o filho olha o pai. Há culpa e dor em sua alma. Abraça-o, lacrimoso, beija-lhe a face, emoldurada pela barba por fazer. Estreita-o, puxando-o para perto de si. E assim ficam: um coração ouvindo outro coração. Cenas como essa acontecem todos os dias, em milhares de lares, em todo o mundo. Nossos anciãos, de braços dados com Alzheimer, demência senil ou problemáticas outras, indagam, perguntam, questionam. A memória recente lhes falha. Mergulhados em retalhos de lembranças do passado, não entendem porque recebem gritos como resposta. Pensemos nisso! E se as lágrimas nos umedecerem os olhos, não tenhamos vergonha de abraçar com amor nosso velho pai, nossa mãe, vovó, vovô, madrinha, tia... Agora.

Redação do Momento Espírita com base na curtíssima O que é aquilo?, de Constantin Pilavios, da Movie Teller Films.


Professor Edson Alencar- Centro Espírita Chico Xavier- Caruaru-PE

QUE DOUTRINA É ESSA?

Que nos ensina a não cairmos no desespero com os problemas, com as dores, os fracassos. Ensina a valorizar os ensinamentos que aprendemos com esses momentos difíceis e galgarmos no caminho do bem. Jesus nos deixou exemplos que somente com exercícios de ações altruísta encontraremos a felicidade. Esses obstáculos nos fortalecem e nos fazem evoluir.




(confrade Cleuzanir Ivantes) Maringá-PR

professor Edson Alencar Centro  Espírita Chico Xavier-Caruaru-PE

domingo, 8 de maio de 2011

A SANTÍSSIMA TRINDADE

A trindade, dogma da união de três pessoas distintas - Pai, Filho e Espírito Santo - em um só Deus, o Mistério da Santíssima Trindade, tem sua origem em antigas religiões; logo, é anterior ao cristianismo, bem como outros dogmas que as religiões cristãs acolheram numa espécie de herança daqueles que elas julgam como religiões pagãs. Não é um contra-senso?
Assim, as religiões dogmáticas cristãs copiaram as trindades originadas das religiões mais antigas, das quais, citaremos apenas três: brahmânica, egípcia e babilônica. Brahma, Siva e Vishnu, dos hindus; Osíris, Ísis e Orus dos egípcios; Ea, Istar e Tamus, dos babilônios. Existem outras, mas, para abreviar, ficamos com estas. Importa-nos considerar, aqui, a Santíssima Trindade, um dogma ou "artigo de fé", decidida pelo Concílio de Nicéia em 325 d.C. Notem bem: evento bem posterior às escrituras do Evangelho de Jesus. Pela ordem, vejamos:
PAI
É a "primeira pessoa" da Santíssima Trindade: Deus. Na Gênese de Moisés, Deus criou o homem a sua imagem e semelhança (cap. 1, vs. 26 e 27); porém, parece-nos que houve uma inversão de valores: o homem é quem criou um Deus a sua imagem... Como pode a criatura, limitada, limitar o ilimitado, o criador, colocando-o como pessoa unida à duas outras! Por isso que alguém disse que "o homem é a medida de todas as coisas". Personificar Deus - o Deus antropomorfo -, confundi-lo com os fenômenos da natureza, foi próprio de criaturas das eras primevas, porém, aqui, parece-nos que é inviável, salvo se o estão considerando como "pessoa jurídica" ou fictícia...Nós, espíritas, não ficamos com essas complicações que denunciam, tão somente, os interesses sectários em prol de classes sacerdotais ou pastorais, nada mais que profissionais das religiões. Ficamos com a Religião em Espírito e Verdade - Religião do Espírito - que, com respeito ao nosso criador, postula: "Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas". (1)
FILHO
É a "segunda pessoa" da Santíssima Trindade: Jesus. Para nós, filho de quem? De José e Maria, segundo a carne; de Deus, segundo o Espírito. Como pessoa, apenas é o nosso irmão mais velho, por existir antes da formação da Terra, quiçá do Sistema Solar. Por isso, foi confundido com o próprio Deus. A sua divindade não está circunscrita numa posição intermediária da Trindade. Vejamos:
"Transformado em parte intrínseca de Deus, Jesus de Nazaré perdeu a sua personalidade própria, "ensanduichado" entre Deus e o Espírito Santo. O Deus uno de Jesus, o Pai, cuja concepção simples e clara abalou o mundo antigo e revelou a fraternidade universal dos povos e das raças, fragmentou-se em três pessoas, o que vale dizer em três deuses, iniciando a hierarquia da Igreja, que se prolongaria indefinidamente no tempo". (2)
Temos que reconhecer que passamos por fases primitivas do conhecimento no processo evolutivo, no qual estamos inseridos. As questões dos mitos e dos símbolos foram úteis até certo ponto; porém, a partir deste, tornaram-se pedras de tropeço. O homem só permanece neles por comodismo ou interesses mesquinhos. É o caso da permanência no mito irracional da Trindade, daí a origem da mitologia cristã e do sectarismo religioso.
"A superioridade de Jesus sobre os homens não se prendia às particularidades de seu corpo, mas às de seu Espírito, que dominava a matéria de maneira absoluta, e à de seu perispírito, haurida na parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres." (3)
Jesus, como ficou dito acima, é o nosso irmão mais velho, não é Deus. Em várias passagens evangélicas ele fez referência ao Pai, citamos apenas esta:
"Vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai, e vosso Pai; para meu Deus, e vosso Deus." (João 20: 17)
Acresce que, sobre a paternidade de Deus, Paulo, na sua Epístola aos Romanos, escreveu "que somos filhos de Deus, portanto seus herdeiros, acrescentando: e co-herdeiros de Cristo". (Romanos, 8: 17)
A divindade de Jesus é pela sua realização espiritual. É divino, porque já se depurou das imperfeições humanas e está mais próximo de Deus! É o nosso guia e modelo, segundo a questão nº 625, de O Livro dos Espíritos.
ESPÍRITO SANTO
É a "terceira pessoa" da Santíssima Trindade. Como vimos acima, personificar Deus ou confundi-lo com Jesus é uma aberração; aqui, a personificação do Espírito Santo continua na mesma, para não dizer pior. Já não e sem tempo de compreender que não se trata de uma pessoa, mas de um coletivo inumerável de bons para espíritos puros, isto é, seres atuantes como colaboradores diretos de Jesus e da Espiritualidade Maior. Assim, o problema maior de interpretação dos nossos opositores está relacionado ao "Espírito Santo". Vejamos:
"As antigas escrituras não continham o qualificativo santo, quando se falava do Espírito. Todos os apóstolos reconheciam a existência de Espíritos, mas entre estes, bons e maus. (...) Foi só com a tradução das antigas escrituras e constituição da Vulgata que esse qualificativo foi acrescentado, com certeza para fortificar o "Mistério da Santíssima Trindade", tirado de uma lenda hindu, (...). Esse mistério veio criar uma doutrina nova sobre a concepção de Espírito, atribuindo a este, quando revestido do qualificativo Santo, um ser misterioso, incriado, também Deus e co-eterno com o Pai." (4)
Como se vê, não há como nós espíritas conciliarmos com o dogma da Santíssima Trindade e, conseqüentemente, com o mistério da divisão de Deus em três partes distintas. Deus é único: "se houvesse vários deuses, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder no ordenamento do Universo", segundo a questão nº 13, de O Livro dos Espíritos.
Encerrarmos estas considerações, com a seguinte lição de Emmanuel:
"Os textos primitivos da organização cristã não falam da concepção da Igreja Romana, quanto à chamada "Santíssima Trindade". (...) Por largos anos, antes da Boa Nova, o bramanismo guardava a concepção de Deus, dividido em três princípios essenciais, que os seus sacerdotes denominavam Brama, Siva e Vishnu. Contudo, a Teologia, que se organizava sobre os antigos princípios do politeísmo romano, necessitava apresentar um complexo de enunciados religiosos, de modo a confundir os espíritos mais simples, mesmo porque sabemos que se a Igreja foi, a princípio, depositária das tradições cristãs, não tardou muito que o sacerdócio eliminasse as mais belas expressões do profetismo, inumando o Evangelho sob um acervo de convenções religiosas, e roubando às revelações primitivas a sua feição de simplicidade e de amor". (5)
(1) O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Questão Nº 1.
(2) Revisão do Cristianismo, Herculano Pires, pág. 12, Ed. Paidéia - 1977.
(3) A Gênese, Allan Kardec, cap. XV, nºs 1 e 2, pág. 270, 18ª Edição - IDE-1988.
(4) Vida e Atos dos Apóstolos, Cairbar Schutel, pág. 6, 8ª Ed. O Clarim - 1987.
(5) O Consolador, Emmanuel, F.C.Xavier, Q. 264, pág. 159, 6ª Ed. FEB-1976.
(as.) Julio Laurentino de Lima - juliollima@gmail.com
(Artigo publicado na Revista Internacional de Espiritismo, Fev/2008, pág. 15 - Editora O Clarim)

Rosemary Brown, O Mistério Musical



Rosemary Brown foi uma espírita Inglesa que viveu de 1916 até 2001. Ela ficou famosa por ter contatos mediúnicos com compositores imortais da musica clássica como Chopin, Mozart, Beethoven, Bach...

Ela recebia deles psicografias de partituras de suas musicas que ficaram incompletas.
Sua fama veio nos anos 70, depois que ela participou de um documentário da BBC onde ela psicografou diante das câmeras uma partitura inédita de Liszt, a música se chamava Grübelei. Quando terminou Brown disse que a musica era difícil demais e ela não tinha conhecimentos musicais suficientes para tocar. Então um pianista profissional tocou a musica.
A musica foi analisada por Humphrey Searle, compositor britânico e grande estudioso de Liszt, que ressaltou, em seu artigo, as harmonias avançadas e a tonalidade típica das últimas composições de Liszt.

As partituras psicografadas por Rosemary Brown dividiram as pessoas. Os céticos acreditam que ela estudou musica na infância e que poderia ter tido amnésia e esquecido o fato, mas Rosemary Brown morou a vida toda na mesma casa tendo vizinhos, parentes, amigos e até seu médico como testemunha.
Do outro lado, músicos famosos vieram conhecer Brown e afirmaram que era praticamente impossível criar aquelas partituras sendo fiel ao estilo de cada musico como ela psicografou. O musico Richard Rodney Bennett afirmou que ele mesmo não conseguiria compor aquelas partituras.


Entre os espíritos com quem Brown afirmava se comunicar, também estava Sir Donald Tovey, músico, compositor e ilustre escritor, falecido em 1940. É atribuída a este espírito a autoria do texto que consta na capa do LP lançado em 1970, explicando o propósito das comunicações espirituais.
Segundo a mensagem, a finalidade dos compositores desencarnados transmitirem novas peças musicais à Terra, depois de desencarnados, não seria vaidade, nem mera intenção de proporcionar prazer a quem venha a escutar as músicas. A finalidade maior seria servir como uma demonstração a mais da imortalidade da alma, alertando os homens para a existência da vida espiritual, e demonstrando que eles não são meros corpos carnais fadados à velhice e à morte, e sim almas imortais abrigadas em corpos mortais, dotados de uma mente que independente do corpo físico.

Desenvolvimento da Mediunidade



MÃE - Meimei / Francisco Cândido Xavier

"Dei o mundo ao homem, mas confiarei a vida ao teu coração..."


Um dia, a Mulher solitária e atormentada chegou ao Céu e, rojando-se, em lágrimas, diante do Eterno Pai, suplicou:
- Senhor, estou só! Compadece-te de mim... Meu companheiro fatigado, cada dia, pede-me repouso e devo velar-lhe o sono! Quando triunfa no trabalho, absorve-se na atividade mais intensa e, muita vez distraído, afasta-se do lar, onde volta somente quando exausto, a fim de refazer-se. Se sofre, vem a mim, abatido buscando restauração e conforto...

Tu, que deste flores ao arvoredo e que abriste as carícias da fonte, no seio escuro e ressequido do solo, consagras-me, assim, ao isolamento? Reservaste a Terra inteira ao serviço do homem que se agita, livre e dominador, sobre montes e vales, e concedes a mim apenas o estreito recinto da casa, entre quatro paredes, para meditar e afligir-me sem consolo? Se sou a companhia do homem, que se vale de mim para lutar e viver, quem me acompanhará na missão a que me destinas?



O Senhor sorriu, complacente, em seu trono de estrelas fulgurantes e, afagando-lhe a cabeça curvada e trêmula, falou compadecido:

- Dei o mundo ao homem, mas confiarei a vida ao teu coração.

Em seguida colocou-lhe nos braços uma frágil criança.

Desde então, a Mulher fez-se Mãe e passou a viver plenamente feliz.



(Da obra "Cartas do Coração", pelo Espírito Meimei, Francisco Cândido Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html








Toda mãe por si conserva,

em traços de amor e luz,

a humildade de Maria

e a grandeza de Jesus.
(Auta de Souza)

Mães

Ninguém pode contrapor
Este conceito profundo:
Mãe é uma ilha de amor
No mar revolto do mundo
Luiza Maranhão

Lição das lições terrestres
Inspirações imortais:
Um bom pai vale cem mestres,
Mãe, porém, vale mil pais.
Targélia Barreto

Mães são sempre flores belas,
Ninhos de paz e conforto...
Murchas, porém, são aquelas
Que reclamam leis de aborto.
Maria Lacerda

De tudo, há cópias na Terra,
De casa, arvoredo e fruto,
Mas mãe nunca se soube
Que haja substituto.
Vivita Cartier

Muitas mães já tenho visto
Ornadas com duplo encanto:
Por fora, na cruz de Cristo,
Por dentro, na cruz de pranto.
Francisca Clotilde

Mãe grávida no caminho?
Imagino logo, ao vê-la,
Uma estrela de carinho
Engastada noutra estrela.
Colombina

Mãe é a roseira que tosas,
Maravilhoso portento,
Dando rosas e mais rosas
Nas farpas do sofrimento.
Maria Dolores

Psicografias de Francisco Cândido Xavier


Desejamos um Feliz Dia das Mães
Fraternidade Francisco de Assis



professor Edson Alencar Centro  Espírita Chico Xavier-Caruaru-PE

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Alamar Régis e o Padre Médium - Pe. Miguel Martins

Caros,
interessante essa entrevista com esse padre dada a Alamar..

Cronograma de palestras do Prof Edson

Meus irmãos, seguem as datas e locais onde nosso estimado Prof Edson realizará suas palestras:
  
Dia 14 de Maio às 20:00 hs no Centro Espírita Chico Xavier em Caruaru
Dia 15 de Maio no Lar Espírita Dr: Bezerra de Menezes em Belo  Jardim às 20:00 Hs
Dia 21 de Maio na Seara Espírita Maria de Nazaré às 20:00 Hs em Caruaru.
Dia 22 de Maio na Fraternidade Espírita Leon Denis às 16:00 Hs em Caruaru
Dia 31 de Maio no Centro Espírita Caminho de Luz às 13:00 Hs em Bezerros-PE
Dia 04 de Junho no Centro Espírita Mensageiro do Cristo  às 20:00 Hs em São Joaquim do Monte-PE.

CAMINHOS CRUZADOS Emmanuel

"Os escarnecedores são enfermos pouco suscetíveis de medicação, em vista de serem profundamente ignorantes ou profundamente perversos..."


“Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências.”(ll PEDRO, 3:3)


De todos os elementos que tentam perturbar as obras divinas, os escarnecedores são os mais dignos de piedade fraternal. É que são enfermos pouco suscetíveis de medicação, em vista de serem profundamente ignorantes ou profundamente perversos.



O escarnecedor costuma aproximar-se dos trabalhadores fiéis das idéias novas exigindo-lhes provas concludentes das afirmações espirituais que lhes constituem a divina base do trabalho no mundo.



É interessante, porém, observar que pedem tudo, sem se disporem a dar coisa alguma. Querem provas da verdade; contudo, não abandonam as cavernas mentais em que vivem usualmente, nem mesmo para vê-las. Querem demonstrações espirituais agarrados, à maneira de vermes, aos fenômenos materiais. Os infelizes não percebem que se emparedaram no desconhecimento da vida, ou no egoísmo que lhes agrava os instintos perversos. E tocam a rir nos caminhos do mundo, copiando os histriões da irresponsabilidade e da indiferença. Zombam de todas as reflexões sérias, mofam de todos os ideais do bem e da luz... Movimentam nobres patrimônios intelectuais no esforço de destruir e, por vezes, conseguem cavar fundo abismo onde se encontram.



Os aprendizes sinceros do Evangelho devem, todavia, saber que semelhantes desviados andarão na Terra segundo as próprias concupiscências. São folhas conscientes do mal que só a Misericórdia Divina poderá transformar, ao sublime sopro de suas renovações.  É preciso não perder tempo com essa classe de perturbadores contrários as atividades do bem. São expoentes do escárnio, condenados a receber as conseqüências dele. Por si mesmos já são bastante desventurados.



Se, algum dia, cruzarem-te o caminho, suporta-os com paciência e entrega-os a Deus.




(Da obra "Segue-me", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

domingo, 1 de maio de 2011

S E M E N T E I R A - André Luiz

“Auxiliemos o chão duro do destino e aproveitemos a lama da estrada para o bem geral, projetando na terra das almas as sementes benditas que o Mestre nos confiou...”

Abre-se a floresta até antão intransitável e densa.

Definem-se dificuldades, pântanos, espinheiros...

O semeador, porém, não se confia ao desânimo.



Traça planos.

Ataca o serviço.

Realiza o milagre.



De início, é o desbravar.

Em seguida, surgem os imperativos de preparação do solo e de seleção dos recursos.

A cova minúscula e escura recebe a semente pequenina, que perde os envoltórios com a colaboração do tempo.

Só então, é possível a promessa do grelo tenro.



Todavia, não param aí os desvelos e as vigílias do semeador.

Hoje, é necessário proteger a plantinha frágil contra o esmagamento; amanhã, é imprescindível furta-la ao assédio dos vermes destruidores.

Agora, pede a lavoura iniciante adequada medida contra a canícula rigorosa; depois, reclama providências que a salvem do aguaceiro.



A fronde, a flor e o fruto representam, no entanto, o precioso prêmio.



Assim também, é a sementeira espiritual.

Nas profundezas da mente inculta caem os princípios da Divina Sabedoria.

Ninguém exija, contudo, o resultado absoluto num instante.

Quantos séculos teremos despendido, na formação da selva de nossos instintos e de nossos caprichos obscuros?



O serviço de adaptação e educação reclama tempo e paciência para que a colheita do conhecimento e do amor, em cada alma, enriqueça os celeiros da Terra.

Não esperemos que o nosso companheiro de experiência nos ofereça a perfeição impraticável de um momento para outro.

Se procuramos o Cristo, gravemos as lições d’Ele, em nós mesmos, antes de impô-las aos semelhantes.

Adubemos o solo dos corações com a luz do bom exemplo, com a bênção da fraternidade, com flor do estímulo e com o silêncio da compreensão.



Não firamos, onde não possamos auxiliar.

O Sol resplandece sem palavras, curando as chagas do Planeta.

A fonte rola contando, sem acusações, colada ao dorso da Terra.

O vento fecunda a natureza, sem exigências.



Amemos sempre.

O coração que se devota à fraternidade não usa o poder do verbo para denegrir ou dilacerar.

Passemos auxiliando.

Compadeçamo-nos do cardo que ainda conserva aguçados acúleos.

Compadeçamo-nos das ervas envenenadas, que ainda não conseguiram modificar a própria seiva.

Compadeçamo-nos das árvores infelizes, cujos galhos ressecaram pela pobreza do ambiente em que nasceram.



A senda é longa.

A romagem solicita o esforço das horas incessantes.

Sigamos improvisando o bem, por onde passarmos.

Guarde a nossa luta a sublime experiência do semeador.

Compreendamos o cipoal, auxiliemos o chão duro do destino e aproveitemos a lama da estrada para o bem geral, projetando na terra das almas as sementes benditas que o Mestre nos confiou.

E, esperemos o tempo, de vez que o tempo é o patrimônio da Divina bondade que na esteira dos dias, dos anos e dos séculos, nos oferecerá sempre à colheita de nossa vida, segundo as nossas próprias obras.



(Do livro “Doutrina e Aplicação”, André Luiz, Francisco Cândido Xavier, Espíritos Diversos)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html