segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

PRECURSORES DO ESPIRITÍSMO

ANDREW JACKSON DAVIS

Filho de pais humildes nasceu nos EUA, em 1826, num distrito rural do estado de Nova Iorque. Era falto de atividade intelectual, corpo mirrado, sem nenhum traço que denunciasse a sua excepcional mediunidade futura. Nos últimos anos da infância desabrochavam os seus poderes psíquicos. Ouvia vozes no campo. Vozes gentis, que lhe davam bons conselhos e conforto. Tornou-se vidente. Fazia diagnósticos médicos com a sua vidência. Olhando o corpo humano, era como se ele se tornasse transparente. Cada órgão aparecia claramente e com uma radiação especial e peculiar, que se obscurecia em caso de doença. Via os espíritos e falou com Swedenborg, já desencarnado. Tinha pouca cultura e 21 anos de idade. Em transe, proferia discursos sobre os mais variados temas, dos quais pouco ou nada sabia. Posteriormente, de nada se lembrava. Escreve cerca de trinta livros, editados com o título de Filosofia Harmônica, que lhe foram transmitidos por Swedenborg. Assiste ao desencarne de uma senhora, onde descreve pormenorizadamente os processos da morte no plano espiritual.
Por altura de 1856, antes do seu aparecimento, profetizou detalhadamente o aparecimento do automóvel, dos veículos aéreos movidos por uma força motriz de natureza explosiva, da máquina de escrever e locomotivas, com motores de combustão interna, com uma riqueza de detalhes impressionante. Previu o aparecimento do Espiritismo, em Princípios da Natureza, publicado em 1847. Davis fez uma descrição pormenorizada do mundo espiritual, mais completa do que a de Swedenborg. Davis apresentou a reencarnação como não obrigatória para o progresso do espírito (o espírito pode, e deve progredir no espaço, sem necessidade de reencarnar). Com ele nasceu o primeiro liceu espiritual, por ele fundado em 25 de Janeiro de 1863, em Nova Iorque, copiado de um sistema de educação que teria presenciado no plano espiritual, em desdobramento. O célebre vidente americano sofreu acusações caluniosas e críticas acervas Homem superior, a tudo se sobrepunha, com tolerância evangélica e larga compreensão. Desencarnou em 1910, com 84 anos.

Fonte: Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal (ADEP)

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